Foram 30 horas, três países, cinco cidades e comboio até voltar à Vila das Aves
Carlos Ponck, defesa do Aves, voltou de uma odisseia.
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José Mota já pôde contar no treino de ontem com o central Carlos Ponck e o extremo Hamdou Elhouni, jogadores que estiveram ao serviço de Cabo Verde e Líbia, respetivamente. A notícia escrita assim parece simples, mas Ponck teve de viver uma autêntica odisseia para voltar a Portugal.
O jogador foi titular no empate de domingo (1-1) no Lesoto, partida referente à qualificação para a Taça de África das Nações"2019, só que o voo de regresso daquele país atrasou e, entre escalas e trocas de avião, Ponck demorou mais de 30 horas, passou por três países e cinco cidades até chegar a Vila das Aves. O defesa foi de Maseru, capital do Lesoto, para Joanesburgo, na África do Sul, e de lá seguiu para o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, viajando daí, finalmente, até Lisboa; na capital portuguesa, apanhou um comboio para o Porto.
Apesar de ter chegado anteontem à noite, o jogador já se apresentou ontem ao trabalho, devendo ser titular no jogo de sábado em Paços de Ferreira, para a Taça da Liga.