Sporting tem sido um muro intransponível para o atual melhor marcador das águias, que nunca marcou aos leões
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Muito do que o Benfica tem feito na época em curso tem a marca de Di María, como voltou a acontecer na meia-final da Taça da Liga, ao assinar um bis diante do Braga que encaminhou o apuramento para a final e lhe permitiu nova oportunidade para um ajuste de contas com o Sporting. É que o atual melhor marcador dos encarnados, com 13 golos, tem um longo passado de duelos com os verdes e brancos e ainda não sabe o que é festejar um golo (validado) aos leões.
De águia ao peito, o camisola 11 vai fazer o 15.º dérbi da sua carreira, um número de jogos sem igual em relação a todas as equipas portuguesas que o jogador de 36 anos já defrontou desde que desembarcou em Lisboa em 2007. As mais próximas são Braga (três golos em 11 jogos) e Vitória de Guimarães (um em 11), seguindo-se o FC Porto (quatro em dez), que é a maior vítima do argentino a nível nacional.
Não marcou ao Sporting, mas já teve um golo anulado em 2024 porque Tengstedt, em posição irregular, passou na linha de visão do guardião Franco Israel. O jogo era de Taça de Portugal, meias-finais, tendo os leões triunfado por 2-1 - o “golo” de Di María daria o 2-2 . O ponto de honra saiu dos pés de Aursnes, com assistência do camisola 11.
Aliás, o melhor que Di María fez diante do clube de Alvalade foi mesmo oferecer golos. Além do já referido, fez uma oferta para o agora presidente Rui Costa marcar na derrota por 5-3 (2008), e também foi seu o passe para Bah marcar no desaire por 2-1 (2024), que deixou os leões mais perto do título de campeão nacional.
Se as assistências também não chegaram para derrotar o rival, já a sua intervenção, na jogada e na reclamação posterior, valeu a conquista da Taça da Liga de 2009. Lançado em velocidade, foi batido pelo leão Pedro Silva, mas o argentino alegou ter sido com a mão e o árbitro assinalou penálti. O Benfica igualou (1-1) e garantiu o troféu nas grandes penalidades, nenhuma delas convertida pelo argentino.