Anabela Cabral Ferreira, da Inspeção Geral da Administração Interna, considera que a PSP agiu "globalmente" bem na noite da festa do título do Sporting
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Anabela Cabral Ferreira, da Inspeção Geral da Administração Interna, é de opinião de que "não há razões para processos disciplinares" após a análise feita ao desempenho da PSP na noite da festa do título do Sporting, em finais de maio. "Não há razoes para processos disciplinares, além dos que referi: duas situações em Alvalade e Marquês de Pombal", disse esta sexta-feira.
"Num ponto ou outro a PSP podia ter agido melhor, mas é relevante ter cumprido a missão num quadro difícil de pandemia, com milhares de pessoas, uma agitação e deflagração de pirotecnia. As condições eram muito difíceis, a PSP cumpriu de forma genérica a sua missão", acrescentou.
Anabela Cabral Ferreira centrou-se depois no que se refere ao direito de manifestação: "Estava aparesentado como sendo uma manifestação e reitero isso no relatório. Tratavam-se de festejos do Sporting como campeão nacional. É o direito de manifestação que não o era. É preciso clarificar em que medida é que este direito pode ser exercido e que instância controla esse direito. O despacho do sr. Ministro determina que seja aberto um inquérito para perceber o que aconteceu em Alvalade. É normal. Havendo o compromisso da Inspeção Geral da Administração Interna, haverá sempre a celeridade com o critério de rigor, respeito e legalidade", afirmou.