Recurso que o FC Porto vai submeter este sábado ao pleno do Conselho de Disciplina permite a Sérgio sentar-se no banco amanhã, frente ao Braga.
Corpo do artigo
Sérgio Conceição começou ontem a cumprir o castigo de 15 dias imposto pelo Conselho de Disciplina (CD), mas hoje mesmo o FC Porto dará início à defesa que permite ao treinador estar amanhã no banco, a orientar a equipa frente ao Braga.
Tal como O JOGO explicara na edição de ontem, a suspensão de Sérgio, por críticas à arbitragem do Belenenses-FC Porto (fevereiro), foi determinada por um elemento singular do CD e terá de ser o pleno deste órgão a receber o recurso que o clube vai enviar hoje - o prazo termina amanhã.
Este passo é suficiente para suspender a execução do castigo, pelo menos até que o pleno do CD anuncie a decisão. Se a reapreciação mantiver o castigo, este volta a ficar automaticamente em vigor e só aí é que o FC Porto poderá bater à porta do Tribunal Arbitral do Desporto, que tem a legitimidade para suspender outra vez a punição. Uma sucessão de etapas que os dragões vão seguir não só para defender o treinador, mas também para tentar mantê-lo sempre junto da equipa até que todas as instâncias jurídicas se esgotem. Depois do Braga, amanhã, o FC Porto defronta o Rio Ave, na quarta-feira, o Vizela, no dia 19 e termina 2021 com um duplo confronto com o Benfica, a 23 e a 30 de dezembro.
Para já, está garantida a presença de Sérgio Conceição no banco para atingir o 150.º jogo no campeonato, ao serviço dos azuis e brancos. A caminhada começou em 2017/18 e já valeu dois títulos ao FC Porto, além de uma escalada significativa na história dos treinadores do clube. Sérgio é o terceiro com mais partidas disputadas no principal escalão, atrás de Artur Jorge (188) e José Maria Pedroto (236), mas a percentagem de vitórias (77,8%) só é ligeiramente ultrapassada por Vítor Pereira (78,3%), entre os treinadores que orientaram o FC Porto por mais do que uma temporada. Já na longevidade, na era Pinto da Costa, Conceição tem um registo ímpar, é o primeiro a sentar-se no banco por mais do que quatro épocas.