Ivo Vieira, treinador do V. Guimarães, lamentou não poder jogar com um avançado móvel e elogiou o trabalho da equipa. O lance da primeira expulsão não quis comentar
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Jogo ingrato?: "Perdemos por 3-0. O FC Porto fez três golos e nós não conseguimos marcar. A ideia era vir ao Dragão conquistar três pontos e a equipa entrou com esse intuito. Quero dar uma palavra de apreço aos meus jogadores, que trabalharam até à exaustão, mesmo na pressão alta do FC Porto. Chegámos à baliza muitas vezes, mas não conseguimos fazer golo. Os jogadores trabalharam muito e mesmo com nove continuou a querer atacar. Depois veio ao de cima a qualidade do FC Porto, que assim resolveu o jogo. Orgulho-me do que fizeram estes jogadores. Não estou satisfeito com o resultado, mas às vezes não se ganha e conquista-se alguma coisa com a qualidade de jogo e esta equipa não fez golo mas teve uma boa prestação."
Boa resposta?: "Defenderei sempre a ideia de um futebol positivo. Vamos crescer a cada dia e encarar jogos desta dimensão com este comportamento. Não faz sentido ir ao Dragão, à Luz ou a Alvalade e não fazer nada para ganhar e perder um 1-0. Sinto que a minha equipa fez tudo e fica esse conforto."
Frustração por não poder usar o esquema que tinha montado?: "Posso estar aqui a chorar pelo que aconteceu, mas tenho uma ideia de jogar com um avançado móvel para criar superioridade numérica e ter mais bola. Se conseguirmos ter tanta bola como o adversário podemos ser criteriosos e fazer golos. Não jogou o ponta de lança e perdi altura na equipa. O Bruno chegou tarde, fez três jogos seguidos e baixou de intensidade, então temos de ver estes jogos a meio da semana e ao fim de semana... O FC Porto estava super-fresco, e tendo jogadores atléticos e muita gente no ataque, tínhamos de fazer uma boa gestão para nos sentirmos mais confortáveis. Acho que vale sempre a pena arriscar."
Expulsão de Tapsoba: "Não faço comentários. Estou aqui para treinar e contribuir para que o futebol português seja melhor e para que a minha equipa seja mais competente e dar resposta a quem nos ama, aos vitorianos. Não julgo sobre o que não interessa ou sobre o que não faz parte da minha função."