EUA: federação justifica discriminação salarial das mulheres com "razões de negócio"
Em causa está a diferença de pagamentos em comparação com a seleção de futebol masculina, e a queixa das futebolistas é sustentada pelo artigo sete dos Direitos Civis, respeitante a salários iguais.
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A Federação norte-americana de futebol (USSF) negou junto do tribunal a acusação de discriminação salarial para com as mulheres, justificando haver "razões de negócio legítimo" na diferença de pagamentos. "Em relação à conduta referida na queixa, foi por legítimas razões de negócio e não por qualquer discriminação ou outro propósito à margem da lei", indica a documentação apresentada segunda-feira pela USSF ao tribunal.
Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, 28 futebolistas da seleção norte-americana entraram com um processo no tribunal distrital de Los Angeles, acusando a Federação de "discriminação de género institucionalizada".
Em causa está a diferença de pagamentos em comparação com a seleção de futebol masculina, e a queixa das futebolistas é sustentada pelo artigo sete dos Direitos Civis, respeitante a salários iguais.
A Federação reitera que a diferença salarial resulta de diferentes acordos coletivos - que não divulgou - com empresas para as duas equipas.