Do estádio à claque, conheça um pouco o mundo em redor do Borússia Dortmund.
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Uma claque que até aviões freta
Nas deslocações alugam autocarros ou um comboio inteiro. Em outubro do ano passado, no encontro com o PAOK, da Liga Europa, chegaram a pagar um charter para transportar o grupo até Salónica.
Longa lista de espera para entrar
Fazer parte da Sudtribune (Topo Sul) não é fácil. Quem quiser inscrever-se poderá fazê-lo na sede do grupo, onde também podem ser adquiridos artigos de merchandising, junto às entradas 12 e 13 do recinto. Para isso, apenas precisam de pagar 10 euros anuais, mas a lista de espera para entrar no grupo é longa.
Desastre económico não é para mudar
Adquirir um bilhete de época para o Topo Sul custa cerca de 200 euros, muito pouco para a economia alemã. Por isso, Hans-Joachim Watzke, CEO do Borússia, confessou, numa entrevista à Werben & Verkaunfen, que o espaço é "um desastre económico". "Se aumentássemos os preços, poderíamos lucrar mais de 3,5 milhões de euros. Mas não alterámos", garantiu.
Acústica pensada ao pormenor
O Westfalenstadion foi remodelado em 2006 para o Mundial organizado pela Alemanha. O autor do projeto foi Ralf Schulte-Ladbeck, que já havia sido responsável pela remodelação de várias salas de espetáculo, e a obra foi realizada de forma a que os cânticos saídos da "Muralha Amarela" tivessem uma acústica perfeita em todo o recinto.
Rigor total nos protestos
A Sudtribune é muito respeitada na Alemanha e os seus protestos são, por norma, originais. Há uma semana, em Estugarda, o grupo entrou no estádio com atraso superior a 20 minutos e forçou a interrupção do jogo, atirando bolas de ténis para o relvado, como crítica ao preço dos bilhetes. Em 2012, estiveram os primeiros 12 minutos e 12 segundos do jogo com o Wolfsburgo em silêncio, em protesto pela forma como os adeptos são tratados no país.