Declarações de Ángel Di María em entrevista ao Disney+
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O adeus à Seleção: "É uma pena. Mas agora poder ouvir as ovações, no final do dia, é o que me deixa feliz. O facto de a minha velhinha e o meu velhinho ouvirem agora 'Di María' ou 'Fideo, Fideo' é a melhor coisa que existe. É isso. Não queria mais nada, não pedi mais do que isso e acabei por conseguir. Para mim, é a coisa mais bonita. Estive várias vezes prestes a dizer que ia deixar a seleção nacional. Quando o Leo [Messi] disse isso depois da segunda Copa América que perdemos, foi quando pensei que também queria desistir, mas a minha mulher sempre me apoiou, insistindo para que eu continuasse. Ela e a minha mãe disseram-me que, a dada altura, isso ia ser dito. Depois perdemos a de 2019 e a minha mãe disse-me para parar, para parar de sofrer, para parar de passar um mau bocado.... Na Argentina, se não ganharmos, somos um fracasso. Eu tinha chegado a um limite, mas a minha mulher insistiu para que eu continuasse até deixar de ser chamado e eu continuei um pouco mais, lutando.... Ela insistiu para que eu aparecesse e falasse e mostrasse que queria estar lá. Foi por isso que decidi falar e mostrar que queria ficar. Depois dessa nota que dei, voltei a falar com o Scaloni e a partir daí tudo o que aconteceu, aconteceu."
Se não falasse, o Scaloni não voltava a convocá-lo? "Ele disse-me que não, mas penso que, tal como a minha mulher acreditava, se eu não falasse, poderia não voltar à seleção nacional."