Com “uma carreira impressionante”, como frisa Ariel Ortega a O JOGO, o extremo “continua a desequilibrar, quer num grande clube da Europa quer na seleção”. “Vamos sentir a falta dele”, atira
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Ainda à procura de uma conquista que lhe fugiu na primeira passagem pelo Benfica, Di María disputa na terça-feira um jogo especial frente ao Sporting, pois completa a partida 900 na carreira como sénior, desde que se estreou pelo Rosario Central, ainda em 2005. Tudo ao serviço de seis equipas e da seleção argentina, somando 31 títulos, com destaque para um Campeonato do Mundial, uma Finalíssima Intercontinental, uma Copa América e uma Liga dos Campeões. De águia ao peito, aquando da primeira etapa, ganhou um campeonato e duas Taças da Liga, juntando-lhes já esta época a Supertaça. Falta, porém, a Taça de Portugal, troféu que só poderá vencer se amanhã tirar do caminho o Sporting, na segunda mão das meias-finais da prova-rainha.
Sabendo-se que procura rechear o seu currículo com mais três troféus (além da Taça e do campeonato há ainda a Liga Europa em disputa), Di María tem já “uma carreira impressionante”, atira a O JOGO Ariel Ortega, nome grande na Argentina e com conquistas também na Europa. “Basta ver os clubes em que esteve para percebermos a dimensão da classe que tem enquanto futebolista. Não tenho dúvidas que está entre os jogadores mais importantes da história do futebol argentino”, sublinha “El Burrito”, como era conhecido o antigo médio ofensivo, que o coloca como braço-direito de Messi no que diz respeito ao peso e à influência na seleção albiceleste. “Depois de Messi é o futebolista mais importante e desequilibrador que temos na seleção desde há muitos anos. Felizmente nunca baixou os braços e no final conseguimos alcançar o que todos queríamos no Mundial do Catar”, defende, a propósito da vitória ante a França no Campeonato do Mundo de 2022.