Dez mil euros sem ir a jogo: Nacional quer ser ressarcido após adiamento do duelo com o Leixões
Rui Alves fez estimativa dos gastos na visita ao Leixões. O Nacional pretende ser ressarcido pela Liga pelas despesas nas viagens de avião, alimentação, alojamento e transportes da deslocação ao Leixões, jogo adiado para dia 28.
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O adiamento do Leixões-Nacional, no domingo, custou cerca de 10.000 euros aos madeirenses, referiu Rui Alves, o presidente, a O JOGO, estando o clube à espera de ser ressarcido pela Liga. No rol de despesas estão 2.580 euros em bilhetes de avião - normalmente, o Governo Regional reembolsa 23 viagens, cada uma a 86 euros, vezes 30 membros, mas já não o fará para a “repetição” do jogo, adiado para dia 28. Estadia e alimentação teve um custo a rondar os 4.500 euros. Finalmente, os transportes entre aeroporto, hotel e estádio orça 1.500 euros. Tudo somado, o Nacional gastou uma verba a rondar os 10.000 euros.
Na semana de 25 de fevereiro a 3 de Março os alvinegros terão de fazer duas deslocações ao continente, para defrontar o Leixões, a 28 de fevereiro, e a Oliveirense, a 3 de Março.
O adiamento do jogo deixou uma “sensação estranha” ao lateral-esquerdo José Gomes. “Viajámos, fizemos o estágio, saímos para o aquecimento e o míster avisou-nos que não ia haver jogo por falta de segurança”, contou ontem, solidário com os protestos dos polícias: “Nós compreendemos, toda a gente tem direito à greve, direito a lutar por melhores condições.”