"Desencontro com Villas-Boas? Não queiram encontrar labirintos gramaticais..."

Samu e Francisco Moura tiveram um impacto imediato no FC Porto. Seria justo serem convocados pelas suas seleções na próxima paragem? “Isso lamento, mas não me compete a mim. Há pessoas muito bem qualificadas para esse trabalho. São dois jogadores com muita valia, depois os selecionadores decidem”

Falou-se da possível candidatura do FC Porto à conquista da Liga Europa e disse que chutava esse tema para fora do estádio, se pudesse. Tendo em conta o discurso de André Villas-Boas, considera que pode haver um desencontro comunicacional no clube sobre essa prova? “Não, isto é... Cada ser humano é livre de se expressar. Estou perfeitamente alinhado com o presidente, ele quer tanto ganhar a Liga Europa, o campeonato, a Taça de Portugal e a Taça da Liga como eu. Como já ganhámos a Supertaça Cândido de Oliveira. Quero muito ganhar, sou muito ambicioso, gosto da exigência diária de ganhar e queremos que isso fique enraizado, mas não queiram encontrar labirintos gramaticais para colocar uma pessoa contra uma, não façam isso, não vão por aí, porque não serão bem-sucedidos. Disse apenas que queria atacar o jogo seguinte, o Bodo/Glimt, e para chegar a uma final temos de fazer 14 jogos ou até 16. Para chegar aí há muito caminho e depois há um alinhamento total com as pessoas que lideram o clube, com muita ambição de chegar lá, mas isto tem de ser um passo de cada vez e agora, se calhar, até somos menos candidatos do que os 23 que estão à nossa frente. Agora é atacar o jogo de amanhã”