Daniel Sousa e o duelo com o Gil Vicente: "O que interessa é a equipa, não o treinador"
Declarações de Daniel Sousa, treinador do Arouca, na antevisão do jogo com o Gil Vicente, agendado para sexta-feira, no Estádio Cidade de Barcelos, às 20h15
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Já há marcas de Tozé Marreco no Gil Vicente? “Em primeiro lugar entramos agora numa fase decisiva, ou mais decisiva para uns, menos decisiva para outros, obviamente, em função daquilo que é a tabela classificativa. Obviamente que o Gil, com esta vitória, conseguiu um conforto relativo, importante, obviamente, mas relativo porque é preciso continuar a somar. E obviamente que a mudança trouxe logo a partir de um resultado positivo que já não estavam a conseguir nos jogos mais recentes. Logo a partir da mudança foi positiva. Consolidou alguns processos defensivos, sobretudo trouxe alguma solidez defensiva, que me parece que foi o mais óbvio, o mais notório neste jogo, e com o fruto da vitória, que é o mais importante. E traz sempre alguma crença, alguma bastante, neste caso, crença naquilo que é o objetivo, que seguramente passa pela manutenção, e pelo objetivo para este jogo que é consolidar e garantir a permanência.”
Regresso a Barcelos traz uma carga extra emocional? "Tem uma carga emocional pessoal, única e exclusivamente, não para a equipa, obviamente, e aqui o que interessa é a equipa, não o treinador. Agora, obviamente, que eu tenho carinho pelas pessoas, sobretudo, que dirigiram, que estão lá, mas não passa disso, não é? Eu quero ganhar o jogo como quero ganhar todos os outros jogos.”
Sexto lugar ainda é objetivo? “Sim, como ficou definido, e obviamente que... Independentemente que não houvesse esse objetivo, eu já falei várias vezes, eu sou muito defensor daquilo que é a natureza do jogo, e a natureza do jogo é para ganhar, seja ele a feijões, seja ele por objetivos mais sérios, que é o caso aqui, no nosso caso, queremos muito o sexto lugar, e para isso temos que conquistar todos os pontos possíveis, que é três pontos em cada jogo, e é isso que nós queremos.”
O facto de haver muitos jogadores em risco de exclusão condiciona disposição ofensiva? “Não condiciona. Tanto é que temos opções para colmatar qualquer ausência por cartões, porque isso faz parte do jogo, faz parte daquilo que é a mensagem que passamos, de todos estarem prontos para substituir quem quer que seja, se for o caso de disciplina, neste caso de cartões amarelos, se for o caso de lesões, e de facto quem tem sido chamado tem dado resposta, e pronto, e é assim que nós estamos à espera que as coisas aconteçam daqui para a frente também.”