Dizendo-se feliz em Lisboa, onde chegou no início da temporada, o guarda-redes de 25 anos revela que o insucesso no Estugarda, onde foi formado, fez crescer ainda mais a sua ambição.
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Titular indiscutível na sua primeira época ao serviço do Benfica, Vlachodimos é alvo de cobiça a nível internacional e está referenciado, por exemplo, por Roma e Newcastle como possível reforço para 2019/20, com as águias, tal como O JOGO revelou, a pedirem 15 milhões pela sua venda.
No entanto, o internacional helénico garante que não pensa neste momento numa saída, focando-se em dar o melhor pelo Benfica. "Limito-me a pensar a curto prazo, ainda tenho quatro anos de contrato [válido até 2023] e sinto-me muito bem em Lisboa. Penso sempre no aqui e no agora", frisou o guarda-redes, em declarações à revista alemã "Kicker".
Depois de 50 jogos na temporada de estreia em Portugal, algo que representou um máximo na carreira - os 31 jogos em cada uma das duas últimas épocas pelo Panathinaikos eram o melhor registo - e com exibições que lhe permitiram chegar à seleção da Grécia e ganhar destaque no mercado, Vlachodimos pode agora ser mais um guardião, como Oblak ou Ederson, a permitir ao Benfica um importante encaixe financeiro (o guardião esloveno foi vendido ao Atlético de Madrid por 16 milhões de euros, enquanto o internacional canarinho acabou vendido ao Manchester City por 40 milhões).
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Apesar disso, o camisola 99 desvaloriza o assunto. "Seguir Oblak ou Ederson? Só penso em mim e no meu crescimento. Aprendi que devo dar tudo por mim e, recentemente, as coisas têm corrido bem", declarou.
Formado no Estugarda, onde jogou dez temporadas e meia, Vlachodimos garante não ter ficado marcado negativamente pela falta de aposta do emblema germânico (fez apenas três jogos pela equipa principal). Pelo contrário.
"Fazendo a retrospetiva, talvez me tenha ajudado o facto de o Estugarda me ter fechado as portas. Fez disparar a minha ambição ainda mais e procurar um novo desafio para evoluir ainda mais", acrescentou o guardião de 25 anos, que está neste momento ao serviço da Grécia, frisando, porém: "O Estugarda teve um papel importante na minha carreira e não estou ressentido."