Fonte do clube desvalorizou o caso ao Jornal de Notícias.
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O Jornal de Notícias informa na edição desta quinta-feira que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está há três meses a questionar Luís Filipe Vieira e os acionistas. Em causa está a Oferta Pública de Aquisição e as dúvidas tanto nos preços como nas suspeitas de conflito de interesses.
A ligação ao empresário José António dos Santos está no centro do problema, de acordo com a publicação. Vieira e o maior acionista privado do Benfica, assim como as respetivas mulheres, são sócios em duas imobiliárias.
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"O regulador quis saber em que se baseou o Benfica para lançar o preço de cinco euros por cada ação. Desde que a SAD entrou em Bolsa, em 2001, salvo raros picos, o valor tem sido bastante inferior", destaca o Jornal de Notícias. "Uma semana antes do lançamento da oferta, cada título valia 2,78 euros. No dia seguinte ao anúncio do Benfica, o título disparou para lá dos quatro euros e tem vindo a aproximar-se do preço da OPA", acrescenta.
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Fonte anónima do Benfica desvalorizou o caso ao Jornal de Notícias. "Até está abaixo do real valor das ações", atirou, sobre o preço. "Não é por acaso que José António dos Santos diz que não vende e até compra", apontou. "Sabe-se lá se quando o Vieira sair, o preço não será maior que os cinco euros? Nesse caso, perderia dinheiro", sustenta a mesma fonte.