Guardião reaparece no onze com a entrada da Taça de Portugal na agenda dos dragões, numa altura em que a renovação continua sem desenvolvimentos desde o verão. Na caminhada triunfal da última edição da prova-rainha, só sofreu golos (três) nas “meias”. Braga e Sporting foram os maiores testes e saiu por cima em ambos.
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A deslocação do FC Porto a Chaves, na sexta-feira, para defrontar o Vilar de Perdizes, permitirá a Cláudio Ramos sair novamente da sombra de Diogo Costa, numa altura em que o futuro para lá desta época é ainda uma incógnita. Depois de, no verão, ter recebido sinais dos dragões que apontavam para o desejo de lhe renovarem o contrato, até como prémio pelo que havia feito, o tema, sabe O JOGO, não voltou a ser discutido entre as partes, quando faltam pouco mais de dois meses para o guarda-redes poder analisar livremente propostas de outros clubes para 2024/25.
No entanto, a boa resposta dada pelo internacional português sempre que foi chamado na última época fazem dele um elemento apreciado por Sérgio Conceição, pelo que será uma mera questão de tempo até o processo ser reaberto pelos responsáveis da SAD.
Considerado pelo treinador do FC Porto como uma excelente alternativa ao habitual dono da baliza, Cláudio Ramos viu o estatuto melhorado com a transferência de Marchesín e não desiludiu quando foi chamado a defender nas duas taças. Na caminhada triunfal na Taça de Portugal só sofreu golos (três) nas meias-finais, com o Famalicão, e no percurso até à primeira conquista da Taça da Liga apenas o Mafra, na primeira jornada da fase de grupos, foi capaz de o bater (duas vezes). Isto, além de ter mantido “a zeros” a baliza dos dragões na receção ao Portimonense, para o campeonato.
Face ao desempenho elevado, mesmo em jogos de grau de dificuldade superior, como contra o Sporting (final da Taça da Liga) e o Braga (final da Taça de Portugal), Cláudio parte para 2023/24 novamente como o número 1 nas taças e com um registo a roçar a perfeição. O Vilar de Perdizes será o primeiro adversário a ameaçar o estatuto de talismã do guarda-redes, que em 16 encontros pelos azuis e brancos teve como pior resultado um empate - a taxa de vitórias é de 94 % -, na temporada transata, com o Mafra. Por isso, não espanta que Conceição confie tanto no viseense.
Samuel Portugal ainda na reserva
Dos reforços contratados pelo FC Porto nas últimas duas épocas, só um ainda não foi utilizado por Sérgio Conceição e também não é expectável que o seja na sexta-feira, com o Vilar de Perdizes. Samuel Portugal foi recrutado ao Portimonense para compor o grupo dos guarda-redes após a saída de Marchesín para o Celta de Vigo, mas não saiu do banco nos encontros com Anadia, Atlético de Madrid, Mafra (duas vezes), Chaves, Inter e Portimonense. De resto, uma situação pela qual Cláudio Ramos também passou em 2020/21.