Brasileiro ajudou à reviravolta contra o Tondela e será o escolhido para compensar a ausência de João Palhinha contra o Sporting. Na eficácia de passe supera o médio cedido pelos leões.
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O impedimento forçado de João Palhinha para o jogo com o Sporting, da próxima jornada, por se encontrar emprestado pelos leões, será uma contrariedade menor para o Braga e a segunda parte do jogo com o Tondela, da Taça da Liga, foi suficientemente esclarecedora. Lançado aos 64 minutos, precisamente para substituir Palhinha, numa altura em que os bracarenses carregavam sobre o adversário em busca da vitória, Claudemir teve o condão de reorganizar a equipa e acabaria por ficar associado ao melhor período do jogo, fazendo jus aos números que apresenta em partidas do campeonato: 91% de eficácia no passe (média de 16,7 passes certos por jogo) contra 77% de Palhinha (média de 27,3 passes por jogo).
O médio brasileiro provou que a sua utilidade pode ir muito além de ajudar a guardar vantagens, como se verificou nos jogos com o Aves e o Chaves, na qualidade de suplente utilizado, embora Palhinha se envolva mais vezes na construção de jogo, tendo já apontado um golo e contribuído para outro com uma assistência. Já em termos defensivos, Palhinha e Claudemir têm performances muito semelhantes, coincidindo, por exemplo, nas interceções por jogo (duas). O número 25 será, por isso, tudo menos o elo mais fraco na receção ao Sporting, podendo mesmo dizer-se que se assistirá a um regresso à normalidade na condição de titular, depois de ter alinhado de início nas duas primeiras partidas da época, diante do Zorya (Liga Europa) e Nacional, parando depois por força de um problema muscular. Com 30 anos, passagens pelo Vitesse (Holanda), Copenhaga (Dinamarca) e Brugge (Bélgica), e vários jogos somados em competições europeias (incluindo a Champions), Claudemir é o mais experiente do sector e a sua inclusão no próximo onze inicial é praticamente certa.