ENTREVISTA, PARTE V - Vicens não esquece uma perda que deixou Braga sem reação
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Pergunto o quanto custou ver sair Roger, pelo diamante que era, e por não ter sido possível contratar alguém?
- Fomos desafortunados, chegou num momento que não nos deu capacidade de reação. As entidades deviam avaliar estas situações. Já sabemos que as competições começam e podem dar-se saídas. Mas é incompreensível que, por lei, nós não podemos contratar a partir de certa data e outras ligas já o podem fazer. Ficas de mãos atadas, apesar do impacto financeiro valioso para o clube. Ficámos contentes pelo Roger, mas era um jogador de características muito particulares para nós. Podemos dizer que podíamos estar preparados, mas não era fácil controlar o dossiê, pois achávamos que tinha uma trajetória incrível no clube pela frente.
Se tivesse que antecipar um reforço para janeiro qual a posição? Para colmatar Roger?
- Vamos ver, há coisas que podem acontecer no que respeita à evolução da equipa. Temos de conversar sobre o que é possível, o clube está sempre atento a diferentes possibilidades que podem surgir. Só faremos coisas viáveis, que façam sentido e com projeção de futuro.