Sem especificar o que aconteceu no túnel de Alvalade, Carlos Pinho revela tristeza pelo episódio e confia "na competência de quem tem a responsabilidade" de julgar o caso. O presidente do Arouca em entrevista a O JOGO.
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Carlos Pinho nega desentendimentos anteriores com o presidente do Sporting e lamenta os ataques pessoais dirigidos por Bruno de Carvalho.
O que aconteceu no túnel de Alvalade, com o presidente Bruno de Carvalho, no final do Sporting-Arouca, a 6 de novembro?
-Estou triste perante o que aconteceu. Nunca esperava que aquilo pudesse suceder. Não pode acontecer no futebol. Espero bem que as pessoas competentes analisem bem esse caso.
Pode revelar, com mais pormenor, o que aconteceu?
-É como digo, a situação está filmada e as pessoas competentes vão decidir de acordo com os elementos que têm. Confio na competência de quem tem a responsabilidade para julgar a situação.
Sente-se injustiçado pelo que foi dito após o incidente?
-Injustiçado, não. Mas fiquei triste porque o que aconteceu ultrapassou o futebol e eu fui alvo de ataques pessoais, alguns deles visando a minha família. Por aí se vê a cultura de um presidente de um grande clube, como é o caso do Sporting.
Já existiam incidentes com o Sporting? O mal-estar tem a ver com a não cedência do Iuri Medeiros?
-Não. Nunca houve nada no passado que pudesse justificar isto ter acontecido. Não tem nada a ver com o Iuri Medeiros. O que aconteceu em Alvalade não podia e não devia ter acontecido.
É uma pessoa agressiva?
-Não, não sou agressivo. Sou de uma família humilde, trabalhadora e, graças a Deus, tive uns pais que me deram educação e valores.
Depois deste episódio, e das queixas que se seguiram, qual considera ser o desfecho provável de tudo isto?
-As pessoas competentes estão a analisar isto e eu confio nelas.
Como consequência, a Bluetooth anunciou querer suspender o patrocínio. Qual o ponto de situação?
-Tem de perguntar ao proprietário da empresa. Que eu tenha conhecimento, nunca fomos intimados pelo patrocinador para o libertar do compromisso. Temos um contrato para ser cumprido até ao final da época. No final do ano, se chegarmos a um acordo, podemos continuar ou não. Mas, até lá, a Bluetooth é patrocinadora do Arouca.
LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO E-PAPER E IMPRESSA DE O JOGO