"Carlos Eduardo era um diamante em bruto, é difícil encontrar avançados assim"

Nélson Jardim treinou Carlos Eduardo no Marítimo B, em 2023/2024, e não tem dúvidas sobre o valor do ponta-de-lança que o Gil Vicente contratou ao Felgueiras, da II Liga. A O JOGO, o técnico referiu que o jogador “não precisa de adaptação por já estar há alguns anos em Portugal”.

“Tem o perfil físico para se impor na I Liga, sem dúvidas. Quando comecei no Marítimo, o Carlos estava a realizar a pré-época na equipa A. Só depois desceu para a B e, no início, não foi fácil. Acho que estava um pouco magoado por não ter ficado no plantel principal”, lembrou Jardim.

O treinador do Newport County, do segundo escalão do País de Gales, cedo percebeu que “estava ali um jogador com muita fome” e que se tornou “muito importante quando recuperou o entusiasmo”.

“O Carlos é um jogador com uma capacidade de física muito acima da média. Muito rápido, sempre procurando os espaços em profundidade. Desgasta muito os centrais com estes movimentos constantes. O facto de ser um dos melhores marcadores [10 golos em 13 jogos no Felgueiras], só prova que também tem boa capacidade de trabalho. Ele teve de trabalhar muito para atingir este nível, o da finalização, era uma das áreas a desenvolver. Mas era um diamante em bruto no momento em que tive o privilégio de trabalhar com ele. É muito difícil de encontrar avançados assim”, atirou Nélson Jardim, satisfeito pela escolha que o avançado tomou:

“O Gil é organizado, com um excelente diretor-desportivo. Dará todas as condições para que o Carlos possa ser um dos melhores.”