Declarações de Carlos Carvalhal após o Braga-Maccabi Telavive (2-1) da 1.ª jornada da Liga Europa
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Alívio? "Sim, foi uma vitória no meu jogo 800, a vida de um treinador é de sofrimento e tinha de ser com sofrimento, foi na raça. Muita vontade dos jogadores. No início mais ou menos com dificuldades, o adversário acelerou e criou problemas, num deles marcou. Era previsível que jogassem assim. Depois encostámos o adversário atrás, arriscámos. O João é um lateral-central, Roger e Vítor a fazerem corredor... Tivemos felicidade, temos de o dizer, mas foi felicidade procurada. Os jogadores foram ao limite, foram estoicos e conseguimos."
Ansiedade: "Já nos aconteceu com o Nacional. Quando temos situações claras de golo, não foram tão poucas. Além das do poste, houve várias. Uma equipa que quer ganhar muito, em casa, e não consegue marcar, é normal que apareça alguma descrença. Mas quando se chega ao golo tudo abre e parece que funciona melhor."
Três substituições ao intervalo: "Sem problema. O Roger e o Ismael têm 19 ou 20 anos, não é problema mexer, confiamos em todos. Lamento ausências, mas mais pela sequência de jogos. Temos o Vítor Carvalho e não o Zalazar e o Moutinho, carrega muito em três jogadores. Ficamos ali reduzidos nas opções. São limitações que temos no início. Ainda bem que entrámos a vencer, que entrámos na Liga Europa, com as opções todas será mais tranquilo e até lá vamos sofrer um bocadinho. Saíram os que valiam 40 e tal golos e os que entraram precisam de adaptação, vinham da segunda de Espanha, de França... Quando chegámos também ninguém conhecia Al Musrati, Roger, Vitinha, e no final estavam supervalorizados. Vai acontecer o mesmo, há um trajeto, mas não é fácil. A vida não tem sido fácil para mim. Vamos meter a carne toda no assador, como dizia o Quinito."