Avançado está imparável, após ausência prolongada na prova africana. Kakuta abre o livro sobre colega de seleção e, antes, do Lens
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Seis golos em cinco jogos, pontaria afinada e duelo titânico com Gyokeres pelo topo dos marcadores, faminto por recuperar o trono que ocupou antes de ir para a CAN, perdendo quase dois meses de competição pelos guerreiros para defender o Congo. Com 18 golos na liga e dois na Europa, o avançado vive a melhor época da carreira e aspira a números que a prometem disparar de qualquer comparação.
Encontra agora o Rio Ave, a quem já marcou em duas ocasiões, mas sem nunca o ter feito em Vila do Conde. O grande momento é aplaudido por Gael Kakuta, que viu o predador de área afiar garras no início de carreira no Lens, sendo agora colega na seleção do Congo. O atual médio do Amiens, que foi campeão inglês no Chelsea de Ancelotti, está orgulho pelo crescimento recente do avançado do Braga. “Ainda o conheci bastante reservado, muito novo, enquanto eu regressava ao Lens. Ele era muito respeitador e tinha sede de aprender. Trocávamos muito a bola, encontrávamo-nos no campo sempre em sintonia. Nada do que está a fazer é por acaso. Com pouco tempo de jogo, já fazia seis ou sete golos na Ligue 1. Nem tudo tem sido fácil para ele, mas tem sido recompensado pelo trabalho e pelo envolvimento no jogo, pondo em prática tudo o que vai absorvendo”, elogia Kakuta, ciente de que a aposta Portugal foi perfeita para potenciar a marca de Banza, sobretudo quando decidiu rumar a Braga. “Quando voltou ao Lens do empréstimo que correu muito bem [ao Famalicão], disse-lhe que, se não queria ficar no clube, devia fazer de tudo para voltar a Portugal e continuar aí com o ímpeto goleador. É o que se tem visto...”, constata Kakuta, aludindo aos 51 golos de Banza em Portugal: 17 na primeira época, 14 depois e agora 20.