Bruno Lage, treinador do Benfica, fez este sábado a antevisão ao clássico com o FC Porto, relativo à 11.ª jornada da I Liga e agendado para as 20h45 de domingo, no Estádio da Luz
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Antevisão ao jogo com o FC Porto: "A equipa fez um trabalho normal de recuperação e preparação. Sinto a equipa confiante. Vamos jogar em casa contra um adversário difícil, mas o mais importante é o que controlamos na nossa preparação. Percebemos muito bem o adversário que temos pela frente, uma equipa com boa dinâmica, muitas vezes com os alas por dentro, mas também por fora, assim como os laterais. Às vezes a sair a três e com os médios nos corredores. Isso está completamente identificado, agora é saber o que temos de fazer no momento ofensivo e defensivo. Preparámos da melhor maneira o jogo, o mais importante é reagir à Benfica perante os nossos adeptos num jogo em que todos anseiam participar. Dar uma boa resposta, uma boa exibição e uma boa vitória."
Manter os três centrais nos jogos grandes, como aconteceu em Munique? "O jogo do Bayern é passado e não interessa olhar para trás. A questão dos três centrais é uma falsa questão, o mais importante são as dinâmicas. Amanhã temos de fazer melhor, saber que quando não temos bola temos de defender todos e quando temos bola temos de atacar todos."
O episódio com o assessor de imprensa na conferência depois do jogo com o Bayern: "Entendo a vossa questão. Para mim é um não assunto. Quando voltei ao Benfica, quando me foram apresentadas as pessoas da estrutura e percebi que o Ricardo continuava como assessor, fiquei feliz porque vejo um excelente profissional, uma pessoa dedicada, com a qual tenho uma relação muito boa. Trabalhei com ele, como trabalhei com o Nuno Farinha no passado, em Inglaterra e no Brasil trabalhei com outros assessores. O mais importante no nosso reencontro foi alinharmos ideias. O Ricardo faz o trabalho de assessor, sabe como eu gosto de receber as informações, faz parte do trabalho dele e conhece-me perfeitamente. A partir daí, deixa de ser o trabalho dele e passa a ser a minha voz e a minha cabeça de chegar aqui e falar convosco, decidir o onze, a estratégia e as substituições. Essa é a minha forma de liderar, não é estar aqui a dizer que sou eu que mando. Gosto de liderar pelo exemplo, pelo trabalho e pela competência. Não é assunto. O que interessa é falar do jogo de amanhã. Os protagonistas são os jogadores e não aquilo que aconteceu na conferência."