Bruno Lage: "Hoje não posso utilizar o termo 'mentalidade assassina'"

Como conseguiu contrariar a estratégia do Boavista? “Com um bom posicionamento, uma boa dinâmica na bola e com paciência, só assim os podíamos desmontar. Frente a uma equipa organizada, sem muito espaço, tínhamos de estar tranquilos e ter a paciência certa para criar oportunidades. Boa primeira parte, o objetivo era vencer e conseguimos juntar a isso uma boa exibição, particularmente na primeira parte. É um resultado que nos deixa satisfeitos e também realçar a fantástica exibição do guarda-redes do Boavista”. 

Fez seis mexidas no onze. Gestão de esforço? Jogadores aceitam bem quando não são titulares devido ao cansaço acumulado? “Aqui não é aceitar nem agradecer, é entender qual é o melhor onze e estratégia para cada momento. Hoje acertámos no onze, fizemos as alterações que tínhamos de fazer e aquilo que confirma a união da equipa foi que três dos que entraram fizeram-no com uma grande vontade - e digo três porque são dos que têm jogado mais - e depois aproveitámos para meter o Nuno Félix e estrear o Prioste”. 

Foi ao banco para decidir o jogo. Mentalidade assassina será precisa no próximo jogo a eliminar com o Braga, na Taça? “A nossa vida é um risco. Sempre que jogamos vamos em busca de um resultado e já mudámos e fizemos um bom resultado, como no Santa Clara e hoje. Temos é de entender o que é melhor para cada momento a jogar de três em três dias e, com o calendário da Champions, vamos voltar a jogar com apenas dois dias de intervalo. Objetivo era vencer e não perder jogadores. Eu sei que fui eu que usei o termo ‘mentalidade assassina’, mas hoje não o posso utilizar, porque houve uma mão cheia de grandes defesas do guarda-redes do Boavista”.