Declarações de Bruno Lage em conferência de imprensa de antevisão ao Sporting-Benfica, final da Taça da Liga, que será disputada no sábado (19h45), em Leiria
Corpo do artigo
Tem dito que os jogadores têm de ter a mentalidade certa e de estar no limite. Rollheiser não tem aparecido nos jogos, é por isso? “Você falou do Rollheiser mas pode falar do Prestianni, do Bajrami, do Rego... Há mais, temos vários jogadores que não estão a ser solução e o que eu quero é que eles tenham a preparação necessária para todos, incluindo para o capitão, e que estejam preparados para jogar no Benfica, que quer vencer troféus e muitas vezes só tem dois dias descanso entre os jogos. Na segunda-feira já teremos de estar a topo para vencer o Farense, isto leva tempo e temos de olhar para exemplos como o capitão [Nico Otamendi], que tem várias finais no seu currículo e esses jogadores ainda não têm. Temos de ser exigentes com todos e temos um plantel com variadas opções, nessa questão particular foi opção porque tínhamos o Renato [Sanches] e sentimo-lo preparado, mas também teve três ou quatro jogos para eu perceber que estava no ponto para ser opção para estar na convocatória, no banco ou no onze. A seguir ao jogo começa uma nova vida e todos têm de estar preparados para trabalhar e corresponder à exigência do clube e dos adeptos, jogar no Benfica é isto mesmo”.
Depois do jogo com o Braga, disse que o Sporting tem vantagem por ter mais um dia de descanso. Isso terá algum peso nas suas escolhas para o onze inicial? E gestão do cansaço: “Sim, aproveito para esclarecer essa situação. Eu não disse que o adversário tinha vantagem e nós desvantagem, disse que, sendo esta uma competição que surge com um calendário apertado e duas meias-finais, no mínimo três dias entre jogos deviam existir. Não vou dizer que o adversário tem vantagem e depois há a gestão do plantel, que é o que acabei de referir. Vou repetir e vai ser a última vez: na última fase do jogo não tínhamos objetivos concretos, foi criar dinâmicas e futebol ofensivo e agora temos de ter essa capacidade da consistência. Independentemente de mudanças táticas, eles têm de manter essa consistência que treinamos há três meses. Os jogadores têm estado disponíveis para aprender e fazer crescer a nossa forma de jogar. Há situações que temos de continuar a trabalhar mas, independentemente do jogador que entrar, quero que a nossa dinâmica, atitude e que a forma como pressionamos esteja sempre do primeiro ao último minuto”.