Declarações do treinador do Benfica à SportTV após o triunfo nas grandes penalidades na final frente ao Sporting
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Conquista da Taça da Liga: “Sim, foi com esse objetivo que eu regressei [ao Benfica] quando tive a oportunidade, prometi a mim mesmo que ia reescrever o final da história, e a história com o Benfica escreve-se com títulos, foi juntar mais um. Em 100 jogos, conquistar mais um título é um momento muito bom. Sobre o jogo, olhar e ver que foi um grande jogo de futebol, um grande dérbi. Acho que a primeira parte foi muito boa, ambas as equipas com muitas oportunidades, é com muito mérito que chegamos à vantagem, o Sporting chegou ao empate através de um penálti, a segunda parte voltou a ser equilibrada, os jogadores de ambas as partes a acusarem algum destaque, e mais uma vez os penáltis foram decisivos no desfecho. Foi um jogo intenso, de qualidade, com jogadores de qualidade em ambas as equipas, no final acabámos por ser justos vencedores."
Murro na mesa? “Não é dar murro na mesa. O que queremos como treinador é ter consistência, e isso vem com trabalho, vem com jogos, vem com tempo, com treino, com o facto de conhecermos os jogadores à nossa disposição. Estamos aqui há quatro meses, muitas vezes não temos os jogadores disponíveis para treinar porque estão na seleção, a recuperar e a preparar os jogos. Não vamos ter muito tempo até ao próximo jogo, para celebrar, porque na terça-feira temos um desafio muito importante. Com dois dias de intervalo entre os jogos, vamos no terceiro jogo consecutivo, temos de preparar já o jogo da Taça de Portugal. Pretendemos ter consistência, os jogadores têm de perceber isso, é o que exigimos, o que quero é que eles estejam sempre disponíveis para jogar, para darmos uma boa resposta."
Mensagem na roda: “Foi de agradecimento. Tinha prometido a mim mesmo e aos meus filhos que, um dia, o pai ia voltar a jogar jogos da Liga dos Campeões, que o pai ia voltar a ganhar títulos, o Benfica deu-me esta oportunidade e eu estou-lhes grato para a vida, pela forma como eles trabalham, e por eu poder dizer, quando chegar a casa, já fiz um 'facetime' com os miúdos, que o pai voltou a ganhar. Fico muito feliz por ver que eles têm orgulho no pai que têm.”
Schjelderup saiu ao intervalo. Questão física? “Sim, fez um grande jogo. Há tanta coisa para fazer nesta equipa que não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. O que eu exijo aos meus jogadores é que eles estejam prontos para, a todo o momento, mostrar a sua qualidade, o seu potencial, e que podem ajudar a equipa, tentarei, não ser justo, mas olhar para o momento, e decidir, como decidimos nos últimos dois jogos, o melhor para a equipa.”