Declarações de Bruno Lage em conferência de imprensa de antevisão ao Sporting-Benfica, final da Taça da Liga, que será disputada no sábado (19h45), em Leiria
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Apostou em Schjelderup na meia-final contra o Braga e foi dos melhores do Benfica. Tem sido apontado à saída, vai ficar? E teme que o Benfica volte a ir do 80 ao oito? “Na consistência que queremos há uma coisa fundamental: a equipa tem qualidade para jogar bem e sabe jogar sob pressão. Ficámos muito satisfeitos com o rendimento do Andreas e sinto que teve uma oportunidade muito boa em que podia fazer golo. Ele correspondeu como correspondeu o Leandro [Barreiro] quando tem entrado... enfim, há jogadores que têm de justificar que podem jogar à medida que vão tendo oportunidades. Não sei quem apontava à saída do jogador, mas neste momento ainda não falámos de saídas, quero é que eles estejam concentrados nas suas tarefas. Sobre o mercado, aproveito para dizer que muitas vezes os jogadores desistem de lutar por uma posição. Hoje em dia querem que aconteça tudo muito rápido e há 20 ou 30 anos as coisas aconteciam mais devagar e os jogadores tinham mais paciência para lutar contra a adversidade. Se ensinarmos assim os miúdos, à primeira dificuldade da vida... depois vão para outro lado e na primeira janela de mercado, sentem que não estão a jogar e... Eu aqui não fujo a situações difíceis e num clube grande temos de corresponder a expetativas e à grandeza de jogar no Benfica, jogar de três em três dias e corrresponder a essa exigência. Ir do oito ao 80? É a consistência...”
Jogo especial, mais fácil trabalhar com vitórias? “Especial por ser uma final, aquilo que mais queremos é conquistar títulos. Nós não temos tempo, temos de olhar logo para o jogo seguinte, passar a informação aos jogadores, de forma a fazer o melhor em campo”.