Bruno de Carvalho promete processos cíveis e esclarece saída de Guilherme Pinheiro
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, abordou os últimos desenvolvimentos na atualidade leonina.
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Bruno de Carvalho comentou o pedido de esclarecimento da CMVM sobre a emissão obrigacionista, prometendo que vai avançar com processos cíveis contra Jaime Marta Soares e outras pessoas que o líder leonino acusa de terem contribuído para a atual situação no clube.
"[Sente-se culpado da crise no Sporting?] Eu nunca pedi a demissão. Como é que posso ser culpado de alguma coisa? Quem foi para a televisão pedir para a direção se demitir? Foi Jaime Marta Soares. Eles estão fartos de ameaçar as pessoas à minha volta. Isto vai dar processos cíveis. Havemos de resolver o problema", atirou Bruno de Carvalho, em conferência de imprensa.
"Já disse várias vezes: isto foi feito para colocar em causa algo que tinha a ver com uma questão de tesouraria. Por isso é que chamamos a isto de assalto. O que estão a fazer ao Sporting é um assalto. Estamos com um problema e mais uma vez há culpados desses problemas. As pessoas vão ser responsabilizadas. Cá estaremos nós para resolver os problemas que outros criam", referiu.
Sobre a demissão do administrador Guilherme Pinheiro da SAD leonina, o líder do clube de Alvalade ressalvou que a renúncia não comporta qualquer implicação para o Conselho Diretivo:
"Não tem nada a ver com quóruns do Conselho Diretivo. Guilherme Pinheiro era da SAD. O Conselho Diretivo mantém-se intacto. Os pelouros dele eram conhecidos. Tinha o de controller, era o administrador a cargo da Academia e a cargo das negociações com agentes e jogadores. Quanto ao pelouro de controller, os bancos são obrigados a mostrar-nos mais nomes até nós gostarmos de um. Acho engraçado que os pelouros que o Guilherme tinha eram pouco falados. Não faz cair absolutamente nada. Uma coisa é a SAD e outra é o clube. O CD continua intacto", reforçou.