Confira as notas atribuídas por O JOGO a todos os jogadores do Braga na partida contra o Sporting, das meias-finais da Taça da Liga e que os minhotos venceram por 2-1.
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Matheus 7
Transmitiu confiança e enorme segurança à equipa. Sem culpas no golo de Mathieu, evitou que o Sporting crescesse no resultado, opondo-se com classe a um perigoso remate de Rafael Camacho, na sequência de um canto. Os reflexos felinos do guarda-redes brasileiro voltariam a evidenciar-se quando este defendeu com uma palmada providencial um venenoso desvio de cabeça de Battaglia.
Tormena 6
Controlou bem a movimentação de Camacho, acompanhando com a velocidade devida as iniciativas do atacante sportinguista. Num pontapé de ressaca, na sequência de um canto, errou por pouco o alvo, facilitando somente na jogada do golo de Mathieu. Não foi, porém, o único bracarense distraído.
Bruno Viana 6
Comandou com segurança o setor mais recuado, levando quase sempre a melhor sobre Luiz Phellype. Reencontrou-se com as exibições seguras, jogando com sobriedade e abstendo-se, desta vez, de arriscar passes em zonas proibidas.
Raúl Silva 7
Implacável no um contra um e sempre muito acertado nos desarmes, foi um duro obstáculo para Bruno Fernandes e companhia. Após a substituição de Sequeira, converteu-se momentaneamente num lateral, libertando assim Galeno para a frente, e até nesse capítulo foi eficaz. Esteve na jogada do golo de Paulinho ao ganhar uma bola a Ristovski.
Ricardo Esgaio 7
Personalizado na vigilância a Acuña e Camacho, o "Robocop" (alcunha dada por Abel Ferreira) carregou a fundo no acelerador até ao fim, tirando bons cruzamentos para a área. No último da partida, Paulinho faturou.
Fransérgio 6
Chegou a fazer a diferença numa exibição oscilante. Foi dele o passe para Ricardo Horta no primeiro golo dos bracarenses e, logo no começo da segunda parte, ameaçou o golo através de um remate frontal, à figura de Luís Maximiano.
João Novais 5
Surpresa no onze, compensou a ausência de Palhinha e revelou-se dinâmico no meio-campo, com a clara intenção de tirar partido da sua boa distância. Os remates enquadrados com a baliza saíram, porém, sempre à figura de Luís Maximiano.
Sequeira 6
Uma máquina sem limites e de enorme precisão. Seguro a fechar o corredor esquerdo, precipitou a expulsão de Bolasie e só deu o lugar a Rui Fonte quando o Braga teve de arriscar tudo em busca do segundo golo. Até lá, saíram sempre bons lances dos seus pés.
Ricardo Horta 7
A intensidade e disponibilidade do costume. Materializou o ascendente inicial do Braga com um golo, num remate cruzado precioso, já dentro da área. Deu o lugar a Trincão numa fase em que não revelava qualquer quebra física.
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Galeno 7
É uma delícia vê-lo arrancar em velocidade e, por entre fintas, desviar adversários do caminho na direção da baliza. Pregou valentes sustos ao Sporting, mas foi claudicando na finalização para enorme desespero dos adeptos bracarenses. É só por aí que deve melhorar, porque no restante chega a roçar a perfeição.
Trincão 5
Foi o primeiro a saltar do banco, rodeado de expectativas elevadas face à qualidade que já demonstrou noutras partidas. Tanto se esperava dele que acabou por pouco acrescentar, apesar do empenho. Na cobrança de um livre, atirou muito por cima; depois, sobre a quina da área, rematou em jeito para defesa fácil de Luís Maximiano.
Rui Fonte 5
Juntou-se a Paulinho para combater três centrais e fez pela vida. Só não teve espaço e oportunidades para armar o remate, o que não espantou nada tal era o aglomerado de jogadores do Sporting, empenhados em defender a igualdade no marcador.
André Horta 5
Refrescou o meio-campo e atirou-se aos leões sem medo, oferecendo consistência e precisão no passe quando era absolutamente proibido falhar.
Paulinho: 8
É anacrónico a decidir e voltou a fazê-lo
Estando Paulinho em campo, parece que nenhum adversário tem salvação. O ponta de lança vinha de três jogos consecutivos a marcar e, frente ao Sporting, não fez a coisa por menos, antecipando-se de forma poderosa a Mathieu para resolver a partida a favor do Braga, num lance tricotado por Esgaio e Raúl Silva. De resto, já se sabe que o goleador dos arsenalistas aproveita realmente tudo, até ao fim, não dando um único lance por perdido, mesmo quando o adversário parece estar fechado a sete chaves na defesa, como tentaram fazer os verde-brancos. Tanto faz que seja nos primeiros minutos ou em cima do apito final: Paulinho não perdoa mesmo.
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