Confira as notas dos jogadores do Benfica no Clássico frente ao FC Porto (1-0)
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Vlachodimos - 6 - O guarda-redes encarnado teve muito pouco trabalho, além dos atrasos dos companheiros. Da parte dos rivais, no espaço de um minuto anulou dois cruzamentos perigosos e na hora da aflição saltou bem alto para agarrar o de Alex Telles. Em suma, esteve seguro e sempre concentrado nesta sua estreia em clássicos contra o FC Porto.
André Almeida - 6 - Uma arrancada logo no início, em que entrou na área e cruzou atrasado, na primeira ocasião de frisson, deixava antever que se iria aventurar no apoio ao ataque. Mas a qualidade dos rivais não o permitiu e limitou-se a defender. Com grande entrega, a sua maior característica, conseguiu suster ataques, prova disso aos 73", quando cortou bem um cruzamento ao segundo poste.
Rúben Dias - 8 - Se o FC Porto não conseguiu marcar na Luz, o jovem central é o grande responsável. Recorrendo ao bom sentido posicional e leitura de jogo, aprendeu com o susto causado por Soares aos 22" (rematou às malhas laterais) e foi um "imperador" no jogo aéreo. Cortes foram vários, destacando-se o carrinho que impediu o mesmo Soares de visar a baliza de Vlachodimos (33") e outro sobre Marega (35").
Lema - 5 - Integrou o onze pela primeira vez e esta sua estreia em clássicos lusos até começou bem, com um cabeceamento a criar nervosismo na área rival. Fez vários cortes preciosos - Marega e Militão que o digam -, mas foi penalizado pela expulsão aos 82", que deixou a equipa em aflição na pior altura e à mercê do tudo ou nada do FC Porto em busca do empate.
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Grimaldo - 6 - O susto causado por Soares aos 6" e o amarelo aos 9" não o deitaram abaixo. Foi subindo de rendimento e na segunda parte levou os fãs encarnados à loucura com uma arrancada que deixou para trás três adversários (47"). Sempre de olho nas ações ofensivas, onde foi um apoio precioso, teve um grande corte a evitar que a bola chegasse a Marega.
Fejsa - 6 - É verdade que Corona lhe trocou as voltas num lance (73"), mas foi um pronto-socorro no meio-campo e na defesa, mesmo não tendo realizado uma exibição como aquelas a que já habituou os adeptos da águia.
Pizzi - 7 - Começou sobre a esquerda e aí sentiu-se inibido perante a vigilância de Otávio. Quando trocou de lado, começou a sobressair, pela qualidade e inteligência dos passes. Prova disso a forma como, em esforço e em queda, viu a desmarcação de Seferovic e o serviu de cabeça.
Gabriel - 7 - Recuperado da lesão sofrida em Chaves, voltou à titularidade e começou a interior-direito, mas foi só quando trocou de lado que começou a dar nas vistas, com alguns cortes ou com o tiraço que obrigou Casillas a voar. Mas sobretudo pela forma como colocou a bola em Pizzi no 1-0.
Salvio - 6 - Tem uma qualidade técnica extraordinária, mas essa mal se viu na primeira parte, face ao pouco apoio do seu companheiro de corredor e à vigilância dos rivais. Na segunda, tudo foi diferente e mais do que uma vez deixou as bancadas em êxtase com grandes lances individuais, como aos 49", quando passou por quatro adversários junto à linha lateral. Viu Militão desviar-lhe um remate perigoso e, na ajuda à defesa, foi ele a pressionar Brahimi para este não acertar na baliza de Vlachodimos.
Cervi - 6 - Entendeu-se bem com Grimaldo no corredor esquerdo e foi uma preocupação para a defesa portista, que o viu passar entre dois elementos logo aos 10". Deu um grande nó a Militão e entrou na área, mas foi perdendo força e clarividência e acabou como o primeiro a ser rendido.
Seferovic - 8 - Figura do Jogo
Quem não aprende com os primeiros erros, não evoluiu. Esta foi a máxima que Seferovic seguiu ontem à risca. Ao seu segundo clássico, o avançado suíço provou ser uma mais-valia para a equipa de Rui Vitória. As suas movimentações obrigaram sempre os rivais a atenção redobrada, porque esteve irrepreensível a combinar com os companheiros e a arranjar espaços para eles entrarem na defesa do FC Porto, com passes lateralizados, para trás ou para a frente. De preferência, tudo ao primeiro toque. Além desta qualidade e inteligência, também pôs Casillas em sentido, obrigando-o a sair da baliza para lhe tirar a bola (15") e estirar-se pouco depois para lhe anular um cruzamento (24"). Depois, isolado, não acertou na baliza do FC Porto, valendo-lhe a posição irregular para o salvar das críticas dos adeptos. Mas aprendeu com o erro e, à segunda, já não falhou. Com um remate de primeira, estreou-se a marcar em clássicos e sai da Luz como herói e líder do campeonato.
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Rafa - 6 - Entrou aos 58" e com tamanha vontade que logo a seguir viu a sua fuga ser travada em falta, arrancando o amarelo a Herrera. Depois soube fechar o corredor, pondo em sentido Maxi, ajudando a defesa e acabando como a referência no ataque, face à inferioridade numérica.
Alfa Semedo - 5 - Rendeu Pizzi e pouco depois, devido à expulsão de Lema, foi o central de emergência. E cumpriu, com um corte atempado, e atraso para o seu guarda-redes, a evitar que Marega escapasse.
Samaris - 4 - Entrou nos descontos e quase comprometia com um passe mal calculado. -Pedro ribeiro