"Benfica? O Portimonense precisa de acreditar que pode voltar a fazer história"
Ricardo Pessoa era adjunto de Paulo Sérgio na histórica vitória do Portimonense época passada na Luz e desvenda o segredo de um êxito assente no "cerrar fileiras" e em marcar na altura certa.
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A histórica vitória que o Portimonense alcançou na época passada, em pleno Estádio da Luz, por 1-0, continua bem viva na memória de Ricardo Pessoa, figura incontornável dos últimos anos dos algarvios e elemento que, na temporada em causa, integrava a equipa técnica de Paulo Sérgio. Para o hoje treinador dos açorianos do Lusitânia, o segredo passou, sobretudo, pelo "saber sofrer".
O antigo e carismático capitão dos algarvios, hoje treinador do Lusitânia, sustenta que para repetir a gracinha é preciso acreditar e ter a noção de que, mesmo perante o Benfica, não há impossíveis.
"O Benfica atravessava um momento muito bom e ainda não tinha perdido. Cerrámos fileiras e soubemos resistir. Se o adversário tivesse marcado...mas aguentámos e na altura certa obtivemos o golo", conta Ricardo Pessoa, que, depois de uma dúzia de anos como jogador - e capitão - dos alvinegros, foi adjunto de António Folha e de Paulo Sérgio, até abraçar uma carreira a solo.
"O caráter dos jogadores veio ao de cima. Passámos por dificuldades, é verdade, mas o enorme esforço foi recompensado"
"O caráter dos jogadores veio ao de cima. Passámos por dificuldades, é verdade, mas o enorme esforço foi recompensado. O Portimonense vinha de boas exibições na Luz, sempre a ameaçar conquistar pontos, e, dessa feita, foi a valer", releva . "A equipa soube sofrer e o Samuel fez uma grande exibição e defendeu tudo, fechando sempre a baliza", sublinha o treinador, aludindo ao guarda-redes que "acabou por ver reconhecido devidamente o seu valor" e que, como se sabe, foi transferido já esta temporada para o FC Porto.
"Infelizmente não tenho visto muitos jogos da Liga, devido à programação do Lusitânia. Mas todos os plantéis, mesmo os melhores, acabam por perder, e o Portimonense precisa de acreditar que pode voltar a fazer história. O Benfica é fortíssimo, mas não há impossíveis", acentua.
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