Clássico encerra ciclo de jogos intenso para Benfica e FC Porto. Carreras sem direito a folga nos últimos seis desafios. Aursnes e Pérez “respiraram” só uns minutos
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O clássico será o ponto final de três semanas frenéticas para Benfica e FC Porto, com seis jogos realizados desde a última paragem de seleções, pelo que o cansaço acumulado neste ciclo poderá ter algum peso no desfecho do desafio. Para o tentar evitar, Bruno Lage e Vítor Bruno viram-se obrigados a explorar a profundidade do plantel, utilizando 23 atletas cada um naquele que foi o primeiro período do calendário sem qualquer “semana limpa”. Dos previsíveis titulares desta noite, Álvaro Carreras foi o único que não perdeu qualquer minuto. O espanhol acumulou 540 nos seis desafios que se disputaram antes deste, enquanto Aursnes e Nehuén Pérez só tiveram tempo para recuperar o fôlego: o norueguês durante 13 no Benfica-Rio Ave, o argentino por 26 no Aves SAD-FC Porto.
Se descontarmos os encontros da Taça de Portugal, muito convidativos à entrada de unidades habitualmente menos utilizadas, as estatísticas indicam que nos restantes a distribuição de tempo de jogo pelos jogadores foi um pouco maior do lado de Vítor Bruno (21) do que de Bruno Lage (19). Pérez (424’) e Moura (429’) seriam os portistas com mais de 400 minutos nas pernas, Carreras, Aursnes, Trubin e Otamendi (todos com 450) os benfiquistas acima dessa marca.
Seja como for, nenhum deles deverá ficar de fora dos onzes desta noite, mesmo que estes venham a contemplar algumas novidades em relação aos que os treinadores apresentaram a meio da semana, nas competições europeias. Bah está recuperado da lesão que o afastou do embate com o Bayern Munique (Liga dos Campeões) e tudo aponta para que entre para o lado direito da defesa do Benfica. Nico González, suplente com a Lázio (Liga Europa), tem lugar reservado no meio-campo do FC Porto.