Após ter falhado o apuramento para o Mundial, a seleção da RD do Congo procura reforçar-se com jogadores que atuam na Europa. O secretário-geral Patou Rainier assumiu o interesse em Banza.
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A seleção da República Democrática do Congo tem a porta aberta para a entrada de Simon Banza, a principal referência do ataque do Famalicão. Falhado o apuramento para o Campeonato do Mundo de 2022, a federação congolesa (FECOFA) traçou um plano no sentido de se reforçar com jogadores de qualidade que atuam na Europa e aposta no avançado de 25 anos, emprestado pelo Lens aos minhotos.
Sétimo melhor marcador no campeonato, com 12 golos, em igualdade com o colombiano Estupiñán (V. Guimarães), Banza nasceu em França, mas tem ascendência congolesa e Patou Rainier, secretário-geral adjunto da federação, incluiu o nome do famalicense numa lista de alvos que deixou de ser segredo na passada quarta-feira. "Estamos prontos para entrar em contacto, ainda esta semana, com vários jogadores tendo em vista o fortalecimento dos Leopardos. Se quiserem saber alguns nomes, falaremos com Axel Tuanzebe [Nápoles], Stanley Nsoki [Club Brugge], Xavier Mbuyamba [Chelsea], David Kinsombi [Hamburgo], Jean-Philippe Mateta [Crystal Palace], Simon Banza [Famalicão], Jeremy Ngakia [Watford], Aster Vranckx [Wolfsburgo] e Axel Disasi [Mónaco], entre outros", anunciou o responsável federativo, em declarações prestadas à Imprensa congolesa.
Os objetivos da FECOFA são ambiciosos e a seleção africana até já dispõe de opções de grande valia, como o central Mbemba (FC Porto), o médio Gaël Kakuta (Lens) e o avançado Cédric Bakambu (Marselha). O futuro de Banza é uma incógnita pelo facto de o Famalicão ainda não ter decidido se vai acionar a opção de compra.
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