Artur Jorge, treinador do Braga, fez, esta segunda-feira, a antevisão ao jogo com o Backa Topola, a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. O técnico garantiu a titularidade de José Fonte e lamentou o calendário apertado.
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Importante dar uma resposta: "Em relação ao adversário creio que vamos ter um adversário muito semelhante ao que tivemos cá. Particularmente ao que foi a segunda parte, uma equipa tendencialmente mais balanceada para a frente, porque vai precisar de inverter um resultado que nesta altura é-nos favorável. Resultado esse que foi conseguido cá com muito mérito da equipa, o compromisso que pôs em jogo. E será esse mesmo compromisso que vai determinar neste segundo jogo também. Compromisso esse que passará por termos uma abordagem muito sério, nunca desligando do resultado que neste momento é favorável para nós mas sabendo que temos de ser ambiciosos de poder ganhar o jogo na Sérvia. Ganhando o jogo garantimos a passagem, que é o nosso objetivo. Sabemos que não podemos relaxar no que quer que seja, porque tem de passar por nós esta exigência que todos os jogos são importantes".
Gestão da equipa: "O jogo importante é o que temos amanhã e vai exigir muito de nós. Não existe nem existirá qualquer tipo de gestão porque não faz parte do plano que temos traçado. Temos um plantel muito rico, com jogadores que podem ocupar várias posições de valor muito semelhante e teremos oportunidade de apresentar a melhor equipa que o Braga possa ter para o jogo."
José Fonte titular: "Normalmente não gosto de falar das opções mas o José Fonte vai jogar, seguramente. Precisamos de jogadores que possam estar preparados para dar resposta, independentemente das opções do treinador em cada um dos jogos. Esse será o ponto mais forte, será sempre aquele que será o princípio do sucesso de uma equipa, quando temos jogadores comprometidos e com o compromisso que possam dar o melhor em jogos que possam ser chamados".
Razões para o insucesso diante do Famalicão: "Gosto mais de olhar de uma forma generalista. O que falei com os meus jogadores foi a importância de percebermos o porquê de não termos ganho, da mesma forma que o faço quando ganhamos. Temos de sentir a dor, quem joga no Braga tem de ficar insatisfeito e desiludido quando não consegue ganhar. Ao dia de hoje, a exigência do Sporting de Braga faz com que seja este o pensamento. Temos de perceber quando não ganhamos, ficamos sempre com a sensação que podíamos ter feito sempre mais alguma coisa. Temos pela frente uma temporada longa, de grandes objetivos. Mas disse, fiz substituições que foram ao encontro da necessidade física que a equipa ia mostrando. À exceção do Simon Banza, que entrou numa parte final para podermos ir em busca da vitória com mais gente na frente, todas as outras teve a ver de termos ansiedade de fisicamente termos quebrado e isso tirou-nos discernimento. Nesta altura é pormos um ponto final nesse desafio".
Exigência é máxima: "Este mês é muito difícil para nós, porque estamos a entrar numa nova temporada, estamos com 50 dias de trabalho e nesta altura temos pouco tempo para trabalhar o que queremos ou gostaríamos, semanas limpas para podermos fazer um trabalho adequado de preparação para cada um desses jogos. O facto de querermos competir ao mais alto nível leva-nos a ter jogos de três em três dias e isso faz com que haja pouco tempo de treino qualitativo do ponto de vista físico. Temos a preocupação de ter um treino mais qualitativo nos aspetos táticos para que a equipa possa responder da melhor forma nos jogos".
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