Central de 39 anos atingiu marca na receção ao Backa Topola, contra quem será titular amanhã, depois de não ter saído do banco ante o Famalicão. Campeão europeu por Portugal em 2016, o central é, de longe, o elemento com mais rodagem no plantel arsenalista. Tem, por exemplo, mais 181 jogos do que Pizzi e mais 365 do que Ricardo Horta.
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Dezasseis anos depois de ter jogado pela última vez por uma equipa portuguesa, na receção do Estrela da Amadora à U. Leiria, na última jornada da I Liga 2006/07, José Fonte fez o jogo 800 da carreira profissional na vitória por 3-0 sobre o Backa Topola, na primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
Uma marca ao alcance de poucos, que cimenta o estatuto de jogador mais experiente do plantel do Braga - Pizzi tem 619 partidas, Ricardo Horta conta 435, Paulo Oliveira 409, Bruma 374 e Matheus 361 - e antecede o regresso ao onze inicial de Artur Jorge, amanhã, na Sérvia, após não ter saído do banco na sexta-feira, na ronda inaugural do campeonato, na qual os arsenalistas perderam por 2-1 na receção ao Famalicão.
Com 50 jogos e um golo na Seleção Nacional, pela qual foi campeão europeu em 2016, em França, José Fonte preencheu grande parte do currículo em Inglaterra. Depois de ter feito 92 jogos (sete golos) no Crystal Palace, de 2007/08 a 2009/10, jogou oito épocas no Southampton, participando em 288 desafios (15 golos) de 2009/10 a 2016/17, transferindo-se posteriormente para os londrinos do West Ham, acumulando 24 jogos. Já em 2018, no Dalian Pro, da China, teve apenas sete participações oficiais. No retorno à Europa, ingressou, no verão de 2018, no Lille, pelo qual se sagrou campeão francês em 2020/21 e ganhou uma Supertaça. Ficou a quatro jogos da meta das duas centenas pelos "dogues" e contribuiu com nove golos marcados, até ao final da temporada passada.
O Braga é o quinto clube do trajeto profissional de Fonte em Portugal. Antes do Estrela da Amadora (27 jogos e um golo), o defesa natural de Penafiel começou no Sporting B (59 jogos) e passou também por Felgueiras (28), V. Setúbal (17) e Paços de Ferreira (11).
Amanhã, com o foco no coletivo, tentará ajudar a confirmar a vaga do Braga no play-off de acesso à fase de grupos da Champions. Seguir-se-á um desafio teoricamente mais complicado, frente a Panathinaikos ou Marselha. Os gregos levam vantagem.
Rony pronto para a estreia
A segunda mão da terceira pré-eliminatória da Champions, que o Braga disputa amanhã na Sérvia, contra o Backa Topola, parece destinada à estreia de Rony Lopes com a camisola arsenalista. Quase duas semanas depois de ter sido anunciado como reforço do Braga, com quem assinou um contrato válido até 2026, o extremo poderá contabilizar os primeiros minutos.
Após não ter saído do banco na receção ao Famalicão, o jogador que esteve 12 anos no estrangeiro - representou Manchester City, Lille, Mónaco, Sevilha, Nice, Olympiacos e Troyes - está fisicamente em condições para ser opção e, por isso, é provável que, depois do 3-0 na primeira mão, Artur Jorge opte, pelo menos, por lançar o reforço no decorrer do jogo contra os sérvios.
O treinador dos minhotos já contará com Niakaté, central que estará de regresso ao onze inicial, depois de ter cumprido castigo diante do Famalicão - fora expulso na final da Taça de Portugal, contra o FC Porto -, e poderá apostar, novamente, em Al Musrati. O médio líbio já treinou ontem sem limitações, depois de ter saído a meio da segunda parte do jogo contra a equipa famalicense devido a um ligeiro problema físico.