António Salvador, presidente do Braga, não esconde a desilusão com o empate (1-1) em casa do Konyaspor.
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Empate: "Tinha dito antes da partida para aqui que era um jogo fundamental, onde o Braga devia ganhar. Sai daqui com um empate, muito por culpa própria. Temos de dizer a verdade. Não fizemos uma primeira parte ao nível do Braga. O adversário quis mais do que nós. Na segunda parte reagimos, mas infelizmente saímos daqui com um empate. Há que trabalhar para daqui a 15 dias, com outra forma de estar, conseguirmos vencer esta equipa".
Golos sofridos no início do jogo. Pressão? "Não há pressão nenhuma. Toda a gente sabe que o jogo começa quando o árbitro apita e acaba quando apita de novo. Tem de haver entrega em todo o jogo e não foi isso que aconteceu na primeira parte. Este adversário estava ao nosso alcance. Corrigimos na segunda parte, a equipa entrou de outra forma e podíamos ter ganho. O que não fizemos na primeira parte foi o que o adversário não fez na segunda: chutar à baliza. Não é uma crítica, é um facto. Vamos a tempo de corrigir e esperamos vencer já na próxima jornada da Liga Europa. Agora o mais importante é prepararmo-nos para segunda-feira, um jogo muito difícil com o Chaves".
Questão técnica ou mental dos jogadores? "Há jogadores novos, que chegaram ao plantel este ano, não estão habituados a estas provas, mas o Braga tem uma história na Europa a defender. Há que perceber que há que dar tudo em campo, fazer tudo para chegar aos golos. Uma equipa com os pergaminhos na Europa como o Braga não pode estar 45 minutos sem chutar à baliza. Sofremos um golo que no meu entender está fora de jogo. Agora não há que olhar para trás, mas sim em frente".
Balanço: "Há uma equipa deste grupo acima de todas as outras, que é o Shakhtar. Não jogámos bem na Ucrânia. Sabemos das nossas qualidades, que somos melhores do que as outras duas equipas. Acredito que vamos ficar em segundo lugar e passar à fase seguinte".