Martín Anselmi, treinador do FC Porto, fez a antevisão ao clássico com o Sporting, agendado para as 20h15 de sexta-feira, no Estádio do Dragão, e relativo à 21.ª jornada da I Liga
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Os erros em Vila do Conde tornaram esta semana um desafio? "Uma coisa é a competitividade, a força e intensidade da equipa. A forma como competiu nos jogos que já fez, algo que tem de estar sempre presente e que creio que não vai faltar neste jogo. Temos oito sessões de treino e vamos transmitindo informação aos poucos, para que as coisas fluam melhor em campo. A parte defensiva é mais simples, porque é mais fácil destruir do que construir. A parte ofensiva requer muita interpretação e entendimento que se vai afinando de jogo para jogo. Depois da Europa, vem a nossa primeira semana limpa e será importante para trabalhar conceitos que nos faltam. Mas a competitividade, a intensidade e a força já temos. Vimos no jogo passado, uma pressão que permitiu 4,9 passes ao adversário. Vínhamos a ter 6 ou 7 e procurámos melhorar. Mostrámos os números aos jogadores e superámo-nos. 4,9 é muito baixo. A expectativa de golos contra, olhando só para a defesa organizada, foi de pouco mais de 0,4. De golos a favor foi de 2,3, é altíssima. São dados que nos mostram se estamos a ser competitivos ou não e estão à vista. Contra o Sporting, é difícil ter uma reação à perda tão rápida, mas temos todos os dados controlados e sabemos qual é o caminho que temos de perseguir para chegar ao resultado."
A diferença de oito pontos para o Sporting dá pressão extra? "Não posso falar de coisas que não posso controlar. Não posso fazer futurologia. Preparo-me para competir e dar o máximo para ganhar. Depois do jogo podemos falar sobre esse tipo de coisas. Até lá, preparo-me apenas para competir. Não controlo o vento, as decisões do árbitro, como acordou o adversário... Posso controlar o que se passa dentro de campo até aí. Tudo o que está fora do campo é ruído. O que está fora do relvado não conta para mim."