André Villas-Boas reunido esta quinta-feira com adeptos e sócios portistas nas Caldas da Rainha, no Auditório Expoeste. Eleições no FC Porto agendadas para 27 de abril
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Academia da Maia e análise de contratos: "O que faremos, se formos eleitos e quando finalmente tomarmos posse, é olhar para os contratos que estão assinados e tomar a decisão que for melhor para os interesses do clube. Portanto, analisaremos as duas opções. Uma é, evidentemente, uma academia de formação, a outra é um centro de alto rendimento para equipas profissionais, do ponto de vista de custo e construção. É claro que, no sentido de unidade, ambos têm perspetivas diferentes, mas vamos analisar de forma cuidada para os contratos para tomar uma decisão final."
Interesses do clube salvaguardados: "A única coisa que posso garantir é que os interesses futebolísticos do FC Porto estarão sempre salvaguardados. Não conheço o conteúdo do contrato [Maia], não posso especular sobre o mesmo. No momento da tomada de posse, analisaremos os contratos e tudo o que está contratualizado, assim como todos os custos já envolvidos em termos do projeto e tomaremos uma decisão final."
Opção por Gaia: "O Centro de Alto Rendimento está num contrato-promessa de compra e venda entre mim e o proprietário do terreno. Portanto, não há compromisso, seja qual for a candidatura vencedora. Esta candidatura abre a possibilidade à vencedora de ter esta opção, se assim o entender, de a assumir. Não tem compromisso, cai se esta candidatura não for eleita. Não há problema.
Como reage ao facto de o Conselho de Disciplina ter aberto um processo disciplinar ao FC Porto e a Pinto da Costa? "Estou aqui para falar sobre minha candidatura."
Como leu as palavras do presidente na última entrevista? "Não vi a entrevista, porque estava de visita aos portistas dos Açores e não acompanhei a entrevista. Acompanhei apenas o resumo da entrevista. O presidente tem o direito de exprimir a sua opinião sobre o que quiser e entender. Estou focado em construir a minha candidatura o mais sólida e forte possível e apresentar aos associados uma opção credível. Esta candidatura ganhou muita força e esperamos que os associados apoiem esta mudança."
Mais pressão com a aproximação das eleições? "Não, pressão nenhuma. Temos uma candidatura muito forte, com uma onda crescente. Temos bons indicadores em relação a esse crescimento. É preciso que os sócios ditem essa mudança e executem essa mudança. O futuro está nas mãos dos associados e o que é certo é que temos sentido cada vez mais apoio deles."