Amorim, a dupla Morita-Hjulmand e a euforia dos adeptos: "Alimenta o adversário"
Declarações de Rúben Amorim após o Sporting-Benfica (2-1) da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal
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Evolução de Geny Catamo: "São caraterísticas diferentes. Com o Reis de um lado e o Geny conseguimos pressionar mais. Tem passado como ala, como interior, o que lhe dá bagagem tática diferente. O Porro também tinha capacidade de tirar jogadores da frente e isso é importante. É mais difícil de marcar, é pé esquerdo, permite ir para dentro com mais facilidade e joga como um ala."
A condição física de St. Juste e Paulinho: "Vão ter que entrar. Às vezes poderíamos fazer uma preparação diferente. Estão bem fisicamente, estão a treinar há dias."
Euforia das bancadas passa para a equipa? "Acho que não. Foram dois golos de rajada sem nunca o Benfica ter tomado conta das operações. Não começámos a facilitar. Aqui ou ali podíamos ter decidido melhor, mas nunca perdemos o controlo. Não é bom porque alimenta o adversário, mas não controlamos os adeptos. Foram dois momentos rápidos em que não perdemos o controlo para isso acontecer. Acontece no futebol."
Mudanças para a segunda mão? "Não faço ideia. Não sabemos as lesões. Mais perto desse jogo veremos o que o Benfica tem utilizado e pensaremos nesse jogo."
Exibição da dupla Morita-Hjulmand: "Foram muito importantes, jogam em desvantagem, mas são muito inteligentes com bola e sem bola. Quando começaram a quebrar fisicamente a equipa desce um bocadinho. Complementam-se bem, jogam bem sem bola, são agressivos e fortes. São dois homens. Impõem muito ritmo e ajudam muita gente. Tiveram influência muito grade, tiveram excelente jogo."