João Correia, advogado do Benfica, explicou esta quarta-feira que foi entregue um requerimento para anular as buscas que foram realizadas ao clube.
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João Correia, advogado do Benfica, explicou esta quarta-feira que foi entregue um requerimento para anular as buscas que foram realizadas ao clube, no âmbito da Operação Lex. "Sei que foram invadidas privacidades e garantias de alguns advogados. Fiz um requerimento a pedir a nulidade das buscas relativamente aos advogados. Onde foi feita essa violação? No Benfica. Não estava a juíza de instrução criminal, não estava o mandado da juíza e entendi que aquela busca é nula", afirmou aos jornalistas.
Os interrogatórios dos arguidos da Operação Lex começam esta qarta-feira pelas 18h30 no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), disse à Lusa fonte do STJ. Entre os 12 arguidos do processo estão cinco detidos, devendo ser estes os primeiros a serem interrogados pelo juiz conselheiro Pires da Graça, a quem caberá a aplicação de medidas de coação.
Entre os arguidos estão os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, a mulher do magistrado, Rita Figueira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube, Fernando Tavares.
A Operação Lex investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
Foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luis Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.