Braga joga em Nápoles esta terça-feira, a partir das 20h00. É a última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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Nápoles é de Sophia Loren, Totó e Maradona... por um dia de adeptos do Braga, cuidadosos na exibição das suas cores, conseguindo o argentino desafiar a eternidade pela glória ter sido mais que tudo servida a Nápoles por ele e por uma personalidade que será sempre a mais marcante, goste-se ou reprove-se o que fez e o que disse. Reclamou a arte e a pureza para o desporto-rei, travos ecos de modernidade, inflamou no campo a sua raiva, carisma e magia contra a prepotência de quem manda.
Exaltou-se como o maior para a Argentina e para o mundo, fazendo de Nápoles a capital do seu futebol com uma aceitação e delírio que suplanta qualquer outra popularidade mundial.
O Braga chegou a Nápoles, três anos depois da sua morte, sinais de uma devoção mais acentuada e de uma pertença que nunca se esgotará. A poucas horas do jogo começar, e o Braga decidir o seu futuro na Liga dos Campeões a procissão de adeptos ao Quartieri Spagnoli fez-se sentir todo o dia...com avisos para todos, os muitos adeptos afetos às cores arsenalistas manterem a visita discreta ao lugar de culto, dominado por murais e toda a parafernália maradoniana.
Ainda encontramos um que arriscou colocar uma bandeira do Braga junto ao busto de Maradona. Pedindo história num estádio com nome do astro argentino ao Braga, perante observações silenciosas dos nativos, e consultas ao rei de Nápoles, aqueles que bailou pelos relvados com genialidade intratável e caráter indomável.
Maradona até respeitou o pedido de um resultado que elimine o Nápoles da Champions. Hélder e os amigos vaticinaram o 0-2 ou 1-3.