O Sporting perdeu por 4-1, após prolongamento, frente aos turcos do Basaksehir, em jogo da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, e foi eliminado.
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Luís Maximiano 6
Apesar de mal batido no 2-0 evitou outros que deram esperança ao leão de vir a recuperar na eliminatória, como se verificou temporariamente com o 2-1. Não podia fazer muito nos dois últimos golos sofridos.
Ristovski 4
Massacrado todo o jogo, foi um passador e nem nas ações ofensivas conseguiu fazer a diferença (único cruzamento perigoso aos 94"). Indeciso na marcação, nos descontos, fica na retina o lance em que vê Visca bailar à sua frente e levar o embate para os 30" extra.
Coates 5
As fragilidades de Ristovski levaram-no a aproximar-se muito da linha lateral para dobras ao macedónio, abrindo espaços no eixo. Fez corte incompleto no 1-0 e, na frente, podia ter visado a baliza aos 61" em vez de tentar assistir.
Ilori 6
Não entrou bem e logo aos 7" deixou Aleksic aparecer com perigo na sua zona. Foi subindo de rendimento optando pela eficácia em vez de pelo jogo bonito, não hesitando em aliviar quando pressionado.
Battaglia 6
O adversário procurou muito as alas e tirou-o de cena no meio-campo defensivo, pelo que a defender deu mais nas vistas com cortes na área sob grande pressão. Nas saídas, em posse, esteve tranquilo e seguro, como um patrão a dar calma à equipa.
Wendel 6
Sentiu muitas dificuldades a segurar Aleksic, a impedir as suas subidas perigosas, aparecendo mais no jogo na segunda parte. Iniciou a jogada do golo dos leões e aos 88" conduziu com serenidade lance de bola ao poste de Doumbia que podia ter sentenciado a eliminatória.
Bolasie 4
Algo displicente nas recuperações defensivas e pouca intervenção na frente. Depois de deixar Vietto furioso aos 32", ao não devolver ao argentino, aos 46" cedeu e o colega quase marcou.
Vietto 5
Deu e tirou: pôs um pé nos oitavos ao marcar o 2-1 aos 68" (ia marcando outro ainda), mas "tropeçou" e deixou a equipa pelo caminho ao cometer penálti no prolongamento... depois de já ter estado na origem do 2-0 com falta dura desnecessária. Pelo meio, foi quando colocou o perfume do seu futebol em campo que a equipa se encontrou.
Jovane 4
Precipitado, abusou do remate na primeira parte, apostando mais em combinações na segunda. No primeiro dos turcos, ficou apático na área e Skrtel ganhou-lhe a posição. Saiu em troca estratégica.
Sporar 5
Bem a proteger a bola, mas sem ação na área. O primeiro e único remate foi... aos 90", já aproveitando os desequilíbrios do rival inclinado para o ataque. Entrou em muitos duelos num jogo musculado.
Plata 6
Entrou bem, participando no 2-1. Depois assistiu Doumbia, após drible na área, na jogada que podia ter matado a eliminatória.
Doumbia 5
Reforçou a linha intermédia e deu mais liberdade a Wendel. Quase sentenciou, aos 88", mas acertou no poste.
Eduardo 4
Entrou nos descontos em má altura: canto defensivo que desorientou a equipa e as marcações e deu golo que levou ao prolongamento. Não acrescentou nada.
Pedro Mendes 4
Sem influência.
A FIGURA
Acuña: 7
Pulmão e mira telescópica
Foi um guerreiro, um pulmão que deu vida à equipa com um cruzamento decisivo e com garra defensiva. Os dois primeiros golos sofridos tiveram origem no seu flanco, mas foram ambos em bolas paradas, acabando "ilibado" defensivamente. Teve de se adaptar aos lançamentos longos para Visca nas suas costas, mas quando o fez conseguiu anular uma das principais armas dos turcos em jogo corrido. Ofensivamente, foi peça importante com os dois remates mais perigosos dos leões na primeira parte (17" e 39") além, claro, do cruzamento direitinho à cabeça de Vietto no 2-1. Perante tanta pressão, também cometeu alguns deslizes, como aos 30", valendo na situação Luís Maximiano. Acabou sem forças, pedindo até a Gonzalo Plata para marcar um canto com o seu nome, aos 108", para poupar fôlego para os instantes finais.