Nunca, na carreira, o médio espanhol tinha feito três jogos completos seguidos. Confiança de Lopetegui importante.
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Óliver é, cada vez mais, uma das certezas do FC Porto de Lopetegui. Em Coimbra, cumpriu o terceiro jogo completo consecutivo, algo que nunca lhe tinha acontecido na carreira, nem sequer quando atuava pelo Atlético de Madrid B. Assim como nunca tinha marcado três golos numa temporada: agora já faturou ao Moreirense, ao Estoril e ao Rio Ave. E a época ainda nem chegou a meio...
O treinador portista não tem prescindido de um dos jogadores que fez questão de ir buscar ao campeonato do país vizinho - Óliver está cedido pelos colchoneros - e que, apesar da juventude, vai ganhando peso na manobra da equipa. Curiosamente, nestes três jogos (BATE Borisov, Rio Ave e Académica) com Óliver a tempo inteiro, o FC Porto não só goleou como manteve a baliza inviolada.
Recuando até agosto, o médio espanhol arrancou bem a temporada, apesar de nunca ter passado dos dois jogos seguidos no onze. Ainda assim, foi ganhando confiança e entrosamento, até que uma lesão o afastou dos relvados. Ironia do destino a luxação no ombro direito aconteceu precisamente no jogo em que se estreou a marcar: com o Moreirense, no Estádio do Dragão. Foi no último jogo de agosto e o regresso aconteceu apenas 26 dias depois - perdeu três encontros - quando entrou para a segunda parte do clássico com o Sporting, em Alvalade. Seguiram-se três titularidades consecutivas, mas acabaria por ser substituído ao intervalo do último jogo desse ciclo, de novo com o Sporting, mas agora a contar para a Taça de Portugal.
A partir daí foi alternando com Quintero no onze, até que na Amoreira entrou aos 82" e fez o golo do empate no último lance da partida. Ganhou aí a titularidade e ainda não a largou. Porém, deve ser um dos poupados, na quarta-feira, com o Shakhtar.