Nesta 25ª jornada só se poderão fazer três substituições, como até agora, mas vai ser analisada a possibilidade de se fazerem cinco. Bruno Lage concorda e também deixou uma palavra sobre os jogos à porta fechada.
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Ter ou não público nas bancadas: "Eu não consigo perspetivar se estamos a fazer bem ou não. Tem de se fazer, experimentar. As coisas têm sido feitas com consciência, com lógica. Imagem que abrimos ao público, à pressa, e depois darmos três passos atrás? Quem é que assume a responsabilidade? Quem de direito, quem percebe, tem de ter muita segurança no que vai fazer. Eu preferia ter adeptos, sim, talvez um terço do estádio a apoiar. Mas as coisas têm de ser feitas assim, experimentando, analisando. Dar passos seguros para não passarmos do 80 para o 8, nem do 8 para o 80, para não perder o controlo do que foi feito até agora."
Concorda com a possibilidade de se fazerem cinco substituições?
"Concordo com as cinco. As equipas mais fortes têm mais recursos para colocar, mas os que não têm um plantel tão forte também podem refrescar a equipa e saírem beneficiados. Há pontos a favor e contra. Vi a série "The English Game" e há cem anos nem havia substituições. Depois passou para três. E nos tempos modernos sinto que o jogador que fica de fora dos convocados sente o mesmo que os adeptos. O sentimento de quer jogar e não poder. Eu tendo mais gente no banco tenho a possibilidade de dar mais minutos a outros jogadores. Portanto, concordo com as cinco substituições com três paragens. Para ter mais gente a participar e ter a possibilidade de mexer mais na equipa."