Nos últimos dois triunfos diante do V. Guimarães e Setúbal, a equipa marcou mais dois golos de bola parada, que lhe reforçaram o estatuto de vice-líder, no aproveitamento destes lances.
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A poucos dias de visitar o Dragão - já com lotação esgotada e a preparar a festa que porá fim a um jejum de quatro anos -, os lances de laboratório estão a ser aprimorados para tentar ferir o FC Porto, isto a avaliar a forma como a equipa de Nuno Manta tem sido letal nesse capítulo, ao ponto de estar na vice-liderança, no que toca ao aproveitamento desses lances.
Os últimos dois triunfos - V. Guimarães (2-1) e V. Setúbal (2-0) - contribuíram com mais duas situações - cantos - para corroborar esta faceta. Melhor só o Boavista, que leva 16 golos na sequência de bolas paradas, num total de 33 na I Liga, e que dão aos axadrezados uma taxa de sucesso na ordem dos 48 por cento. O Feirense surge um patamar abaixo (45%), uma vez que dos 31 golos apontados ao longo do campeonato, 14 foram obtidos através de cantos, livres indiretos e diretos e excluindo as grandes penalidades (três), pois estas não envolvem uma jogada estudada, apenas o mérito de quem converte.
Para fazer uso desta grande arma, Nuno Manta volta a ter Tiago Silva, médio que soma setes assistências, na sequência de cantos e livres, e que após cumprir castigo volta direto para o onze.