A comparação de Gotze: "Roger Schmidt é ainda mais radical do que Pep Guardiola"
Declarações do médio alemão, campeão mundial em 2014 e figura do PSV.
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Autor do golo que deu o título mundial à Alemanha em 2014, na final contra a Argentina, Mario Gotze é um dos nomes sonantes do PSV, clube dos Países Baixos orientado por Roger Schmidt, que está a caminho do Benfica. Em declarações ao podcast "Kicker meets DAZN'", o médio de 29 anos deixou rasgados elogios ao técnico alemão e recordou o percurso que o levou até Eindhoven.
"Em Dortmund, tive quatro treinadores diferentes em quatro anos. Isso não foi bom para mim enquanto jogador", lembrou, referindo-se a Thomas Tuchel, Peter Bosz, Peter Stoger e Lucien Favre. "Para mim, o mais importante é a personalidade do treinador. Os outros fatores não têm um papel tão importante", vincou.
"Ele ajudou-me muito. Achei interessante ver como ele adaptou o conceito da Red Bull à sua filosofia e como ele organiza os treinos e como quer jogar. Pressão alta, defender o mais à frente possível, jogar o mais alto possível no meio-campo adversário. O Roger [Schmidt] é ainda mais radical nisso do que o Pep Guardiola", apontou.
Sobre o futuro, indicou: "Não há planos a médio ou longo prazo. O futebol é muito difícil e dinâmico para isso, mas a minha ideia é jogar na Europa o máximo que puder e divertir-me. Depois, talvez, ir para os Estados Unidos. Seria ótimo".
Gotze está no PSV desde a época passada. Além do Dortmund, passou ainda pelo Bayern de Munique, na Alemanha.
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