Além do antigo presidente do Sporting, também é pedida a absolvição de Mustafá e Bruno Jacinto do crime de autoria moral.
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O Ministério Público (MP) pediu esta quarta-feira a absolvição de Bruno de Carvalho, Nuno Mendes (Mustafá) e Bruno Jacinto da autoria moral dos crimes relacionados coma invasão à Academia do Sporting, a 15 de maio de 2018.
No Tribunal de Monsanto, durante a primeira sessão de alegações finais, a procuradora referiu que não ficou provado que "os comentários de Bruno de Carvalho tenham incitado à violência". "A frase 'façam o que quiserem' seria sobre entoar de cânticos e tarjas", refere o MP. "Não se conclui que tenha ligação ou tenha dado instruções [para invasão e agressões]", acrescenta.
A mesma resolução foi aplicada a Mustafá, líder da claque Juve Leo. "Nenhum subscritor das mensagens deu indicação de ter sido ordem de Nuno Mendes", alega a procuradora.
O MP referiu ainda que também não tem provas de autoria moral contra Bruno Jacinto, ex-Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do Sporting.
Sobre os restantes 41 arguidos, o Ministério Público pediu que sejam ilibados do crime de sequestro, mas solicita a sua condenação pela autoria material dos 17 crimes de ofensa qualificada, de que são acusados.
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