Presidente da Venezuela felicitou a Rússia e está disposto a ser o primeiro a vacinar-se, quando especialistas dizem que não foram cumpridos os testes prévios
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A Rússia anunciou que vai começar a produzir a primeira vacina contra a covid-19, apesar da comunidade internacional afirmar que a Rússia não completou os ensaios prévios necessários à garantia da segurança do composto.
Entre apreensões e expectativas, quem mais aplaudiu foi Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, que, inclusivamente, se ofereceu como voluntário
"Saúdo o facto de a Rússia ser o primeiro país a vacinar a sua população. Haverá um momento em que nos vacinaremos todos e o primeiro a fazê-lo serei eu. Vou vacinar-me e dar o exemplo. Depois vacinaremos o pessoal médico, a população idosa e os que tenham problemas de saúde", afirmou o dirigente venezuelano.
Maduro anunciou ainda o início de uma fase de quarentena voluntária para travar a progressão do vírus no país, onde se registaram no último domingo mais de mil novos contágios, e aproveitou para atacar Donald Trump, acusando-o de impedir a entrada de medicamentos na Venezuela: "Até nisto nos perseguem."
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