Do limão à romã, estes são os alimentos que ajudam manter a forma depois dos 50 anos
Potencial antioxidante da romã é "quase três vezes superior ao vinho tinto e chá verde”
Corpo do artigo
Não é segredo que uma alimentação equilibrada, rica em fibras, proteínas e vegetais, traz benefícios para a saúde e qualidade de vida em qualquer idade, e depois dos 50 anos ainda mais.
A partir desta idade, o corpo começa ter menos capacidade para produzir antioxidantes, situação que pode levar a um envelhecimento precoce e desencadear outras patologias crónicas.
Para prevenir situações destas, os nutricionistas aconselham a ingestão diária de alimentos ricos em antioxidantes, uma vez que têm menos glicose (tipo de açúcar que é a principal fonte de energia para o organismo).
Frutos vermelhos, como mirtilos, framboesas, amoras e morangos, uvas, dióspiros, nêsperas, castanhas e até limões são alguns dos frutos que devem ser privilegiados. No entanto, devem ser ingeridos inteiros, uma vez que, quando transformadas em sumos ou batidos, perdem alguns nutrientes.
Os cogumelos, apesar de não serem frutos, são outro dos alimentos recomendados pela a Direcção-Geral da Saúde (DGS), uma vez que são um “catalisador da produção hormonal” necessário para o bom funcionamento do sistema imunológico.
Depois dos 50 anos, os especialistas recomendam também o consumo de kiwi e romã, fruto com baixo teor de frutose e com um valor energético de 50 kcal por 100 gramas. É também rico em vitamina C, potássio e ferro.
Segundo a DGS, trata-se de um alimento com um “potencial antioxidante quase três vezes superior ao vinho tinto e chá verde”. “Estes compostos são importantes na proteção das células e podem ter papel importante na saúde cardiovascular e na prevenção de alguns tipos de cancro”, lê-se no site desta entidade.