O vírus destaca-se pela sua resistência a muitos produtos de limpeza e pela capacidade de sobreviver em diversos ambientes.
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O Reino Unido enfrenta um surto de norovírus, com mais de 900 pessoas hospitalizadas na última semana, segundo o Serviço Nacional de Saúde britânico. A rápida disseminação levou o hospital universitário St. George’s, em Londres, a encerrar três enfermarias para conter a infeção.
O que é o norovírus? Trata-se de um microrganismo altamente contagioso que provoca gastroenterites agudas. A transmissão ocorre sobretudo por via fecal-oral, através do contacto com fezes infetadas, de contacto direto com doentes ou de superfícies contaminadas. O vírus destaca-se pela sua resistência a muitos produtos de limpeza e pela capacidade de sobreviver em diversos ambientes.
Sintomas
A infeção manifesta-se de forma súbita e pode ser confundida com outras viroses. Os principais sintomas incluem:
- <p>Vómitos intensos</p>
- <p>Diarreia</p>
- <p>Febre elevada</p>
- <p>Dores abdominais, cefaleias e dores musculares</p>
As autoridades de saúde recomendam que qualquer pessoa com estes sintomas permaneça em casa e evite contacto social para reduzir a propagação.
Medidas de prevenção
Apesar da sua elevada contagiosidade, a disseminação do norovírus pode ser minimizada através de boas práticas de higiene:
- <p>Lavar bem as mãos com água e sabão após usar a casa de banho.</p>
- <p>Desinfetar as mãos com álcool em gel.</p>
- <p>Lavar regularmente roupa de cama e toalhas.</p>
- <p>Higienizar superfícies com álcool ou produtos adequados.</p>
- <p>Fechar a tampa da sanita antes de acionar a descarga para evitar a dispersão de partículas virais.</p>
- <p>Evitar a ingestão de água ou alimentos contaminados, especialmente mariscos de áreas afetadas.</p>
Tratamento
Atualmente, não há tratamento específico para o norovírus. O foco é aliviar os sintomas e evitar a desidratação:
- <p>Repouso absoluto.</p>
- <p>Hidratação frequente, privilegiando água, chás e soluções de reidratação oral.</p>
- <p>Alimentação leve, evitando cafeína, lacticínios e fritos.</p>
Nos casos mais graves, principalmente em crianças, idosos e imunodeprimidos, pode ser necessário acompanhamento médico para evitar complicações.