A campanha de Donald Trump avançou com uma queixa judicial para a suspensão da contagem de votos na Pensilvânia, onde Joe Biden lidera por uma margem curta de acordo com os resultados parciais.
Corpo do artigo
O diretor de campanha do candidato republicano anunciou a decisão de avançar com a ação judicial para suspender a contagem de votos, num Estado importante para o desfecho das eleições norte-americanas, noticia a agência AFP.
"Os olhos da nação estão na Pensilvânia, mas a Pensilvânia está a contar os votos por correio e isso deve parar", realçou Bill Stepien, em comunicado.
"Estamos a avançar com ações judiciais para suspender a contagem enquanto se aguarda por mais transparência", acrescentou.
Segundo noticia a agência EFE, a campanha de Donald Trump questiona se os votos por correio recebidos nos três últimos dias antes das eleições são considerados válidos.
Segundo os resultados parciais, o candidato democrata Joe Biden lidera com uma vantagem curta na Pensilvânia.
O resultado das eleições presidenciais norte-americanas está dependente de quatro Estados, que já alertaram que precisam de mais horas, e até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à crise pandémica.
Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Nevada são os quatro Estados norte-americanos (de entre um total de 50) que concentram agora todas as atenções, um dia depois das eleições presidenciais.
Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, estes quatro Estados podem decidir quem será o vencedor da 59.ª eleição presidencial norte-americana, entre Trump e Biden.
O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 "grandes eleitores" (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.
Neste momento, Joe Biden conta com 248 "grandes eleitores", total que inclui os 10 relativos ao estado do Wisconsin - cuja vitória foi já anunciada pela agência Associated Press -, e Donald Trump soma 213.